Parque de Santa Catarina, Funchal, Ilha da Madeira
“Ser livre é ter um caso de amor com a própria vida.”
- Augusto Cury
Liberdade!
Quando iniciei o meu curso de yoga, o mestre pediu-me que escolhesse uma palavra, com a primeira letra do meu nome e que fosse um reflexo de mim.
Escolhi Liberdade!
E porquê?
Porque tenho a coragem e a liberdade de ser quem sou!
Apesar de ter nascido e de viver num país democrata e livre, com os meus direitos assegurados por uma constituição, ainda assim, estou condicionada a regras e leis que nem sempre compreendo, às vezes mais restritivas com os meus valores pessoais, entrando muitas vezes em conflito, mas tenho de aceitar!
A Liberdade que me refiro é aquela que está dentro de mim.
Aquela que fui construindo, reconstruindo e cultivando ao longo da minha vida.
E sei que sou livre porque sou fiel a mim mesma, aceito-me tal como sou e porque sou capaz de agir de modo coerente com o que penso.
Sei que sou livre porque tenho consciência das minhas emoções mais temíveis e supero os meus “fantasmas”, enfrento os meus sentimentos negativos e luto diariamente para afastá-los da minha mente.
Sei que sou livre porque a minha consciência é livre de “grades”, de “amarras”, de “cadeados”, ou de tudo que condiciona os meus pensamentos e formas de ver e entender o mundo, o que me permite fazer as minhas escolhas!
Sei que sou livre, porque ouso seguir os meus sonhos, muitas vezes provocando desconforto nas escolhas que faço, mas seguindo sempre em frente!
Sei que sou livre porque me conheço, porque estou presente na minha vida, consciente dos meus atos, dos meus valores, liberta de apegos, sabendo quem sou, o que quero, o que sou capaz de fazer, sabendo o que quero seguir, onde desejo chegar e onde desejo estar.
“Quando, alguma vez, a liberdade irrompe numa alma humana, os deuses deixam de poder seja o que for contra esse homem.”
- Jean-Paul Sartre
Texto e foto da autoria de: Luísa de Sousa