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Liberdade aos 42

Liberdade aos 42

30
Set19

Cycle and Recycle...


Hoje, decidi partilhar, convosco, uma imagem que despertou a minha atenção, enquanto assistia ao Campeonato Mundial de Ciclismo de Estrada, que decorreu no condado de Yorkshire, no norte de Inglaterra, entre os dias 22 e 29 de Setembro.

 

841041-780x520.scale_type-center_crop.scale_type-c(para mais informações, clicar na imagem)

 

Esta obra de arte gigante foi construída com materiais reciclados, pelos alunos (do 7º ao 10º ano), e coordenada pelo grupo Eco Warrior , da High School de Harrogate. 

O projecto: "Harrogate dá as boas-vindas ao mundo", visa a difusão de mensagens de protecção ambiental, de onde emergem três objectivos principais: salvar as abelhas, plantar mais árvores e limpar os mares.

 

27
Set19

A Liberdade de... folhasdeluar


 

Vontade e liberdade

 

Pássaro em fuga. Vida de homem. Delicada forma de pensar o mundo. Dentro de mim uma dupla carne. Um brilho. Um destino. Um duro horizonte. Debaixo da pele um voo de mágoas e segredos. E sempre a mesma compacta luta com o tempo. Sempre a mesma compacta flor da eternidade. Em cada gesto. Em cada pedra. Em cada luz.. uma liberdade.

 

Pintei uma batalha com cores confusas. Adormeci no destino e transcendi a clara luz da madrugada. E para além do espanto. E para além do sombrio reflexo do meu retrato. Vi... com olhos claros...a sagrada lisura da vontade. A sagrada fome da liberdade.

 

Mesmo que tudo seja dividido. Que o brilho dos meus olhos seja saqueado. Só quero que a brisa expluda em cada folha. E que um trono se erga em cada rua. E eu...passe..de alma nua. Em simbiose com os arvoredos e os rios. Fundido com o tempo das cavernas. Trazendo em mim a frase. Sempre a frase...de não querer saber do destino. De não querer ter outra vontade. De possuir de corpo e alma...apenas e só...a liberdade.

 

Texto da autoria de: folhasdeluar

 

25
Set19

Gestos "simples" que valem muito...


Outro dia... fui, a pé, ao supermercado que fica a escassas centenas de metros da minha casa e... assisti a uma cena que me deixou, deveras, feliz... que "me fez ganhar o dia"... e decidi partilhá-la convosco...

Numa das caixas do supermercado, estava uma jovem que aparentava pouco mais de vinte anos, sorridente, super educada e atenciosa, que me cumprimentou, com um "bom-dia" envolto num sorriso contagiante, mal pousei as minhas compras no tapete rolante... à minha frente estava uma senhora idosa (80+), acompanhada do seu trolley para transportar as compras...

Enquanto aguardava a minha vez, fui observando a cena que se desenrolava à minha frente: a jovem operadora de caixa, Ana de seu nome, acondicionava cuidadosamente (no trolley), cada um dos alimentos que a D. Maria Teresa havia adquirido, sempre sorridente e delicada... depois de tudo bem arrumado, explicou-lhe pacientemente qual a importância a pagar e ajudou-a a retirar o dinheiro da carteira e a conferir o troco... no final, perguntou-lhe se precisava de ajuda para levar as compras até casa... a D. Maria Teresa agradeceu mas declinou a oferta...

Fiquei "encantada" com a atitude da jovem e, quando chegou a minha vez de ser atendida, disse-lhe: "estive a observá-la e tenho de lhe dar os parabéns pela forma gentil e delicada como atendeu a senhora... espero que os seus chefes saibam reconhecer a sua dedicação e o brio com que desempenha as suas funções!" 

A jovem Ana sorriu, visivelmente, emocionada e disse-me: "muito obrigada pelas suas palavras... "fez-me ganhar o dia"!"

Gestos "simples" que valem muito...

 

24
Set19

"Vamos falar de Demência"...


WAM-Social-Media-23.jpg

 

Ao longo do mês de Setembro irá assinalar-se, em todo o Mundo, o mês da Doença de Alzheimer (DA). O lema da campanha internacional deste ano: "Vamos falar de Demência" pretende combater o estigma associado à doença e alertar para a especificidade e exigência dos cuidados que estas pessoas necessitam, ao longo da sua vida.

A DA engloba cerca de 50% a 70% de todos os casos de Demência sendo, por isso, a forma mais comum. O seu nome deve-se a Alois Alzheimer, médico alemão que, em 1906, descreveu a patologia pela primeira vez. É uma doença neurodegenerativa, caracterizada pela deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras). Esta deterioração provoca alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas actividades de vida diária. As células cerebrais vão sofrendo uma redução, de tamanho e número, formando tranças neurofibrilhares no seu interior e placas senis no espaço exterior existente entre elas. Esta situação compromete (inviabiliza) a comunicação dentro do cérebro e danifica as conexões (ligações) existentes entre as células cerebrais, que acabam por morrer, o que se traduz na incapacidade de recordar a informação, razão pela qual, à medida que a DA vai afectando as diversas áreas cerebrais, vão-se perdendo determinadas funções ou capacidades.

Qualquer pessoa pode desenvolver a DA. No entanto, é mais frequente ocorrer após os 65 anos. A taxa de prevalência da demência aumenta com a idade. A nível mundial, a demência afecta 1 em cada 80 mulheres, com idades compreendidas entre os 65 e 69 anos, sendo que no caso dos homens a proporção é de 1 em cada 60. Nas idades acima dos 85 anos, para ambos os sexos, a demência atinge, aproximadamente, 1 em cada 4 pessoas.

Existem dois tipos diferentes de DA. A DA esporádica que pode atingir adultos de qualquer idade, mas ocorre, habitualmente, após os 65 anos, constitui a forma mais comum e afecta pessoas que podem ter, ou não, antecedentes familiares da doença. Até à presente data o único factor de risco evidente para o seu desenvolvimento parece ser a existência prévia de um traumatismo craniano severo. A DA Familiar é uma variante mais rara, em que a doença é transmitida de uma geração para outra. Se um dos progenitores tem um gene mutado (alterado), cada filho terá 50% de probabilidade de herdá-lo. A presença do gene traduz a possibilidade da pessoa desenvolver a DA, normalmente, entre os 40 e 60 anos. Este tipo de DA afecta um número muito reduzido de pessoas.

Não existe qualquer teste específico para identificar a DA. O diagnóstico é realizado após uma observação clínica cuidadosa (pelo neurologista e/ou psiquiatra) que deverá incluir: historial clínico detalhado, exame físico, neurológico e do funcionamento intelectual, avaliação psiquiátrica e neuropsicológica e análises laboratoriais ao sangue e urina.

Nas fases iniciais, os sintomas da DA podem ser muito subtis, manifestando-se, frequentemente, por lapsos de memória e dificuldade em encontrar as palavras certas para objectos do quotidiano. Estes sintomas agravam-se à medida que as células cerebrais vão morrendo e a comunicação entre estas fica alterada.

Outros sintomas característicos:

• Dificuldades de memória persistentes e frequentes, especialmente, de acontecimentos recentes;

• Apresentar um discurso vago durante as conversações;

• Perder entusiasmo na realização de actividades, anteriormente apreciadas;

• Demorar mais tempo na realização de actividades de rotina;

• Esquecer-se de pessoas ou lugares conhecidos;

• Incapacidade para compreender questões e instruções;

• Deterioração de competências sociais;

• Imprevisibilidade emocional.

Os sintomas variam e a doença progride a um ritmo diverso, atendendo às áreas cerebrais lesadas e à predisposição do indivíduo afectado. As capacidades do doente podem alterar-se de dia para dia ou, até, durante o mesmo dia, com tendência a piorar em períodos de exposição ao stress, fadiga e a outros problemas de saúde. No entanto, é certo que existirá uma deterioração ao longo do tempo, visto que, a DA é progressiva e degenerativa e, actualmente, irreversível.

 

Para mais informações, consulte: Alzheimer Portugal

 

23
Set19

Gratidão e Paz...


No passado sábado, 21 de Setembro, celebrou-se o Dia Mundial da Gratidão e o Dia Internacional da Paz.

O Dia Mundial da Gratidão, cuja origem remonta a 1965, no Hawaii (onde um grupo de pessoas, oriundas de várias partes do Mundo, se juntou para reflectir sobre a ideia de definir um dia do ano para agradecer, por todas as coisas boas que ocorrem no Universo), pretende estimular as pessoas a demonstrar o seu apreço e gratidão a todos aqueles que fazem parte das suas vidas e que, de alguma forma, contribuem para o seu bem-estar.

Já o Dia Internacional da Paz, surgiu em 1981, por iniciativa da ONU, tendo sido comemorado pela primeira vez em 1982 e adquirido estatuto oficial em 2002. Este Dia Internacional tem como objectivo sensibilizar para a (urgente) necessidade de Paz no Mundo e promover atitudes (e actos) que conduzam ao fim dos conflitos entre os Povos e à consagração da Paz Mundial...

Gratidão e Paz andam de mãos dadas (pelo menos, procuro que assim seja, na Minha Vida)...

Quem, por aqui, me lê já se apercebeu, certamente, de que AMOR, Amizade, Liberdade, Gratidão e Paz, são palavras recorrentes na minha escrita... são, de facto, conceitos (valores) que muito prezo e que norteiam a Minha Vida...

Acredito que o AMOR é a Energia que move o Universo sendo, por isso, essencial à Vida...

A Amizade é… “apenas” e tão somente, o maior e mais precioso tesouro! Sou uma privilegiada… tenho os MELHORES AMIGOS do Universo (e sou muito grata por isso)!... São eles que dão luz, cor e brilho à minha existência… sem eles não seria, seguramente, a pessoa que sou (e gosto de ser)

A Liberdade é um bem que muito prezo... é rebelde, dá trabalho, exige integridade, responsabilidade e respeito...

A Gratidão é a sublime expressão dos afectos...

O nosso primeiro acto de Gratidão deveria traduzir-se pela Gratidão de Existir, em que o "simples" facto de respirarmos nos deixa a transbordar de Alegria... em que somos, apenas, FELIZES, sem motivos aparentes ou externos... em que "deixamos fluir"... em que nos limitamos a SER...

Sou imensamente Grata ao Universo por ter colocado Pessoas Maravilhosas na Minha Vida, que partilham o Meu AMOR, a minha Alegria, os meus sorrisos, as minhas gargalhadas, as minhas lágrimas, as minhas conquistas e as minhas derrotas, que me abraçam, que são o meu farol e o meu porto de abrigo em dias de tempestade... 

A Paz é um bem essencial que, facilmente, tendemos a descuidar, visto que temos o enorme privilégio de não conhecer as atrocidades da guerra (do conflito armado)... muitas vezes, imersos na nossa bolha de conforto, consideramo-nos imunes a tudo e fechamos os olhos, por comodismo, tornamo-nos cúmplices (por omissão/ por inacção), escudamo-nos na nossa insignificância perante os Poderes instituídos e embalamos a nossa consciência... como se isso diminuísse a dor dos que sofrem a violência de tão bárbaros actos...

Não nos cinjamos aos Dias Oficiais e celebremos estes valores, diariamente... tornemo-nos cidadãos mais conscientes e interventivos, mais justos e generosos... Melhores Pessoas!

 

Rosa.jpegNo nosso jardim...

 

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