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Liberdade aos 42

Liberdade aos 42

11
Mai20

O barulho da chuva...


Estava a ouvir música enquanto realizava alguns afazeres domésticos e... de repente... começou a chover!...

Interrompi o que estava a fazer, desliguei a música e sentei-me no sofá, enroscada na minha manta...

Permiti-me ficar quieta por alguns minutos e, apenas, contemplar esta benção...

Deixei-me embalar por este som tão melodioso que tem, em mim, um efeito terapêutico...

As gotas da chuva conduzidas pelo vento, que soprava baixinho, proporcionaram-me um momento de traquilidade... um afago na alma e uma sensação de conforto, tão necessários, nestes tempos estranhos e angustiantes, impregnados de incerteza...

Deixei que o pensamento viajasse livremente...  

Senti-me Feliz!

 

FolhaNo nosso jardim...

 

08
Mai20

A Liberdade de... existe um olhar


A minha liberdade permite-me sonhar, sonhar com outras vidas, umas já vividas, outras que ainda espero viver.
Nem sempre tudo foi fácil, mas foi nas dificuldades que me tornei mais forte.

Com respeito pelas ideias dos outros, mas nunca permitindo que me impedissem de voar.
Voar em liberdade, descobrindo novos mundos, outras realidades e outros modos de ser e estar, que me enriqueceram e fortaleceram, preparando-me sempre para novos desafios.

Sempre senti que minha liberdade, não era fazer o que queria, mas apenas e só o que podia, com responsabilidade e respeito pelos outros.

Hoje voo livre e sem amarras com a liberdade que fui conquistando, conhecendo outros mundos e o que me vai na alma.

 

Azeitão 317.jpg

 

Texto e foto da autoria de: Manu 

 

06
Mai20

Imagens... desafio de A a Z


Há quem diga que valem mil palavras… para mim, valem a eternidade!

Por vezes também gosto de adorná-las com algumas letras mas sem nunca adulterar a sua essência, deixando-as falar por si, contagiando quem as contempla…

São retalhos da Vida emoldurados na lembrança, momentos preservados no tempo e esculpidos na memória, à mercê de serem revisitados ao sabor da vontade…

 

Amenizam saudades…

s_m.JPG

 

Revelam fragilidades...

19_02_19_parece papel.JPG

 

Geram sorrisos...

DSC02582.JPG

 

Despertam emoções...

Minha praia.JPG

 

Afloram sentimentos…

rosa.JPG

 

Estimulam a imaginação e despertam a criatividade…

nuvens.JPG

 

Transportam-nos para lugares distantes, muitas vezes inacessíveis…

Veneza 2010 669.jpg

 

Dão Vida aos Sonhos…

Cabanas de Tavira.JPG

 

Contam histórias…

BUDAPESTE_as curvas do tempo.jpg

 

Podem ser coloridas…

DSC05420.JPG

 

A preto e branco…

AMST_PB.JPG

 

Doces…

Bolo Limão_.jpg

 

Salgadas…

arq_M2020.JPG

 

Perfumadas...

luz.JPG

 

Pérolas sagradas...

gotinhas....JPG

 

 

Fui desafiada pela Nala, à qual agradeço desde já, e passo o desafio à Alice!

Proponho que escrevas um texto utilizando a letra "J" e respeitando a alinea c). 

 

AS REGRAS


1. a história só poderá ter, no máximo, até 200 palavras.


2. o blog que desafia terá de escolher uma das três seguintes restrições:
             

a. qual o lipograma (texto que se constrói prescindindo de alguma letra do abecedário) para tornar a escrita mais criativa. exemplos? não pode ser utilizada a letra "L". isto pode ser aplicado no texto todo, numa só frase, ou num parágrafo, consoante o grau de dificuldade que procurarmos. da mesma forma, omitir vogais é mais difícil do que omitir consoantes. 


         b. escolher uma palavra específica que se queira ver incluída no texto, qualquer que seja o tema escolhido posteriomente pelo blog desafiado. o objetivo é que, apesar disto, a história não perca o nexo. também aqui, quanto mais incomum for a utilização da palavra, mais difícil será. exemplo? "esferovite". 


           c. o texto não poderá incluir a palavra relativa ao tema. exemplo? se o blog que ficar responsável pela letra "c" quiser escolher o tema corona, mas se o blog que o desafiou tiver escolhido esta terceira restrição, então ao longo do texto não pode ser usada essa mesma palavra. 


Quem escrever sobre um tema de letra "A" fica responsável por dar seguimento e desafiar outro blog diferente, deixando claro qual a restrição que quer. o blog que for então desafiado a escrever sobre um tema que comece pela letra seguinte (neste caso, "B") terá liberdade para escolher a palavra que servirá de base ao tema, tendo em atenção a restrição que foi sugerida pelo blog anterior. daqui seguir-se-á para as seguintes letras até terminarmos o desafio na letra "Z".)

 

05
Mai20

Desafio do conto


Diz-se que: "quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto", neste caso serão exactamente duas centenas de palavras (e alguns pontos e vírgulas)!

Este desafio de escrita foi lançado pela Ana , a que  se seguiram a Amor Líquido , a bii yue  e o José da Xã, que o remeteu para mim.

Eu escrevi os parágrafos a negrito...

 

Era uma vez uma jovem mulher, de seu nome Clariana, que pastoreava gansos. Ela era o primeiro ser vivo que os gansos reconheciam, desde tenro berço, e eram lhe totalmente fiéis. Aprendera com o avô todos os segredos desta mestria.

Clariana era a mais velha de três irmãos, todos eles filhos de Izabel e João Bernardo. Uma família de origens humildes que ocupava os seus dias na tranquilidade do campo, entre a lavoura do trigo, da batata, e a agropecuária. Izabel ocupava-se de todos os assuntos relacionados com a atividade económica do que produziam, contando com a ajuda de Clariana no terreno, junto dos animais, e Juca, a forma carinhosa como o pai era tratado, debruçava-se sobre a contabilidade da família. Os gémeos Tiago e Guilherme eram ainda pequenos, pelo que o seu maior contributo era a alegria constante que ofereciam àquela herdade. Construída em 1950, tinha sido herdada pela filha do avô Eurico.

A vida era pacata, a rotina de vida campestre pouco variava até um dia, que Clariana estava a alimentar os seus gansos e vê um vulto a esconder-se por entre as árvores. Com o coração a bater de medo, mas com a sua faceta corajosa a vir ao de cima, começa a caminhar devagar e numa tentativa de fazer barulho. O vento fazia com que as folhas batessem umas nas outras, os gansos grasnavam baixinho. O vulto parecia estático e Clariana tentava movimentar-se silenciosamente, sentia o suor frio a escorrer pela sua pele, o seu corpo tremia com o medo e adrenalina. Estava bastante perto do vulto quando os gansos começam a grasnar alto e entram em luta uns com os outros, com o susto ela manda um grito, olha na direção dos gansos e quando volta o seu olhar para as árvores não podia acreditar no que via.

Uma velha muito velha, baixa, de faces lavradas pelos anos e quiçá pelas demasiadas intempéries, olhava com curiosidade para a pastora. Nas mãos, magras e engelhadas, balançava um cajado preto da sujidade e assaz puído do uso.

Trajava uma roupa suja, aqui e ali deveras esfarrapada. O cabelo cinza encontrava-se escondido por debaixo de um lenço, também ele viúvo de cor e lavagens. No entanto os olhos pequenos e escuros permaneciam muito atentos ao que se passava em seu redor.

Entre o susto e o espanto Clariana encheu o peito de ar e enfrentou a anciã:

- Quem é vossemecê?

A idosa pareceu querer sorrir, mas a única coisa que conseguiu mostrar foi uma boca desdentada. Aproximou-se e passou os dedos sujos pelo cabelo bonito da jovem. Depois pela face. Esta desviou-se para trás alguns passos.

Curioso é que os gansos, sempre tão barulhentos, haviam-se silenciado por completo.

- Diga lá quem é vossemecê? – insistiu em tom peremptório, sem denunciar qualquer receio.

Novo sorriso da idosa que mais parecia um esgar… Por fim endireitou-se, abriu os braços e aproximou-se novamente da miúda, como se a quisesse envolver nos seus trapos rotos e nojentos.

Disse então numa voz rouca e cavernosa:

- Como assim, quem sou eu?!... que raio de pergunta é essa Clariana?!...

- Vossemecê não se faça de desentendida e diga-me quem é, que eu já começo a perder a paciência!!! – disse, franzindo o sobrolho, em sinal de desagrado.

- Eu sou tu!... bem-vinda ao futuro! – disse a velha, abrindo os braços na sua direcção e soltando uma estridente gargalhada!

Clariana empalideceu, as pernas tremeram-lhe e caiu desamparada no chão.

Os gansos, agitados, começaram a grasnar de forma intempestiva, gerando um ruído ensurdecedor que atraiu a atenção de quem passava.

Clariana sentiu uma mão macia a afagar-lhe o rosto, abriu os olhos lentamente e foi surpreendia pela imagem de um belo jovem ajoelhado a seu lado, que lhe perguntava:  - a menina está a ouvir-me?!...

Assustada, e sem perceber o que havia ocorrido, tentou levantar-se rapidamente mas a sua tentativa foi infrutífera… a cabeça pesava-lhe e parecia que tudo girava à sua volta…

O rapaz disse-lhe, com voz doce: - fique calma e não tente levantar-se… a menina caiu e perdeu os sentidos… vamos levá-la ao hospital para fazer alguns exames e garantir que está tudo bem. Eu acompanho-a na ambulância!

(continua…)

 

Nota:

Cabe-me, agora, escolher alguém para dar seguimento à história. Peço, portanto, à Minha Querida Luísa que aceite o desafio.

Relembro que a história deverá ter, no máximo, 200 palavras, e não te esqueças de usar a tag desafio do conto, para ser mais simples encontrarmo-nos. IMPORTANTE: copia o texto TODO, para o teu postal.

 

04
Mai20

Bolo de limão com sementes de papoila...


Bom dia!

Hoje partilho uma receita super fácil e muito saborosa... um delicioso bolinho de limão, aromático e refrescante, salpicado de sementes de papoila... espero que gostem!

 

Bolo Limão_.jpgSugestão de apresentação

 

Bolo Limão_fatia.jpgBolo de limão

 

Bolo de limão com sementes de papoila

Ingredientes:

  • 150 g de açúcar
  • 110 g de farinha de trigo sem fermento
  • 100 g de óleo de côco
  • 3 Ovos grandes
  • Sumo e raspa de 1 limão
  • 1 colher de chá bem cheia de fermento em pó
  • 1 colher de sopa bem cheia de sementes de papoila

 

Preparação:

Pré-aqueça o forno a 180 º C.

Raspe a casca do limão, esprema o sumo e reserve.

Unte e polvilhe, com farinha, uma forma de chaminé (com buraco) com 20cm de diâmetro.

Bata os ovos com o açúcar até obter um creme esbranquiçado.

Junte o óleo de côco e continue a bater até obter um preparado homogéneo.

Adicione, aos poucos, a farinha misturada com o fermento e as sementes de papoila, envolvendo bem entre cada adição.

Por fim, adicione o sumo e a raspa do limão e misture bem, envolvendo com suavidade, até obter um preparado homogéneo.

Deite a massa na forma e leve ao forno por cerca de 25 minutos.

Faça o teste do palito, antes de desligar o forno, para verificar a cozedura.

Retire do forno, desenforme e decore a gosto.

 

Notas:

  • Se o bolo começar a ganhar cor, a meio da cozedura, coloque uma folha de papel de alumínio por cima para este não queimar.
  • Rende um bolo pequeno (serve 4 a 6 pessoas)

Bom apetite!

 

03
Mai20

Mãe...


"Não sei como vieste,
mas deve haver um caminho
para regressar da morte.

Estás sentada no jardim,
as mãos no regaço cheias de doçura,
os olhos pousados nas últimas rosas
dos grandes e calmos dias de setembro.

Que música escutas tão atentamente
que não dás por mim?
Que bosque, ou rio, ou mar?
Ou é dentro de ti
que tudo canta ainda?

Queria falar contigo,
Dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas mais olhar as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.

Com que palavras
ou beijos ou lágrimas
se acordam os mortos sem os ferir,
sem os trazer a esta espuma negra
onde corpos e corpos se repetem,
parcimoniosamente, no meio de sombras?

Deixa-te estar assim,
ó cheia de doçura,
sentada, olhando as rosas,
e tão alheia
que nem dás por mim."

Eugénio de Andrade, in Antologia Poética

 

rosa.JPGNo nosso jardim

 

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