Bom domingo!
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A “liberdade”, consoante os diversos pontos de vista, pode ser enunciada como:
Elencada esta breve síntese, surge a inevitável pergunta:
“Acaso eu sou livre, verdadeiramente livre, como de facto gostaria de ser?”
Traçada a pergunta, logo surge a esperada dúvida:
“Talvez não: nunca fui e nunca serei verdadeiramente livre”.
A origem do problema surge, desde logo, do facto de não ser “eremita”, isto é, de viver forçosamente em sociedade.
Ora, a “vida em sociedade” impõe apertados limites à liberdade individual, alguns porventura razoáveis, outros eventualmente indispensáveis e finalmente, outros perfeitamente absurdos e inutilmente castradores da liberdade de cada um agir conforme a sua natureza.
Neste último aspecto, o ser humano é manifestamente inferior aos outros seres animais que, também eles vivendo em sociedade, não carecem de normas de conduta imperativas, antes vivendo as suas vidas de harmonia com os seus naturais instintos.
Alguns exemplos castradores da liberdade física (melhor, fisiológica) impostos desde nascença aos seres humanos:
Primeira conclusão
A vida em sociedade impõe uma enorme listagem de regras de etiqueta, que, absurdas, antinaturais e, nalguns casos, atentórias da saúde física, são claramente limitadoras da liberdade natural dos seres humanos.
Segunda conclusão
Como corolário do que atrás se disse, importa concluir que a generalidade dos animais, não obstante talvez não serem capazes de reflectir, são, naturalmente falando, muito mais livres que os seres humanos.
Texto da autoria de: Simplesmente avô
"Como é possível esperar que a humanidade ouça conselhos, se nem sequer ouve as advertências."
Jonathan Swift
Praia dos três irmãos_2020
"O optimismo é a fé em acção. Nada se pode levar a efeito sem optimismo."
Helen Keller
No nosso jardim
"Para a arte de viver, é preciso saber a arte de ouvir, sorrir e ter paciência... sempre."
Hermann Hesse
No nosso jardim
Na sequência da rubrica "Alimentos de A a Z", hoje, apresento-vos a canela.
História
A canela provém de uma árvore tropical, a caneleira - Cinnamomum zeylanicum - e já foi mais preciosa do que o ouro e a prata. O poder aromático desta planta era já conhecido na China e na Índia no século IX a.C. O herborista inglês do século XVII, Nicholas Culpeper, recomendava a canela como preventivo contra o escorbuto.
Os antigos egípcios valorizavam muito a canela e utilizavam-na para embalsamar e também em bruxaria. Os antigos gregos e romanos já a conheciam através das suas rotas de guerra e comércio.
O primeiro registo de uso de canela foi no antigo Egipto, mas também é mencionada no Antigo Testamento como um ingrediente do óleo de unção sagrado. Tem sido utilizada em todo o mundo como um alimento e como um perfume, e o seu aroma revelou-se particularmente popular entre os romanos. Contudo, na Idade Média a oferta não conseguiu acompanhar a procura e o seu valor subiu para níveis elevados. Para alimentar as massas, os exploradores europeus partiram para o Novo Mundo para encontrar canela, mas só quando os comerciantes portugueses chegaram ao Sri Lanka (antigo Ceilão), no início do século XVI, foi encontrada uma fonte suficientemente grande.
Os portugueses conquistaram o Ceilão, em 1536, com o único propósito de alcançar o monopólio do lucrativo comércio da canela mas entraram em guerra com os holandeses que foram ganhando controlo sobre as especiarias do sudueste asiático e monopolizaram o comércio da canela durante bastante tempo tendo, no entanto, perdido este monopólio para os franceses e mais tarde no século XVIII para os Ingleses.
A canela, que encontramos à venda em Portugal, proveniente da região central de Sumatra, na Indonésia, de origem sustentável, pode demorar até 20 anos a desenvolver os óleos altamente voláteis que lhe conferem um sabor quente, doce e ligeiramente picante. A casca é especialmente recolhida do fundo da árvore, onde o sabor é mais intenso e depois cortada, limpa e envelhecida no local antes de ser cuidadosamente embalada.
Os paus de canela inteiros têm apenas um suave aroma quando são recolhidos pela primeira vez, mas depois de partidos ou molhados, exalam o seu aroma mais intenso e inconfundível. Um sabor doce e amadeirado, a canela tem uma suave nota cítrica, e o seu sabor picante é muitas vezes comparado ao poderoso cravo-da-índia. Além da textura, não há diferença de sabor entre a canela moída e o pau de canela, o que difere é a forma como é usada. Os paus são usados da mesma forma que as folhas de louro, e não devem ser comidos. O pó, por outro lado, é usado em misturas.
Propriedades
Na Índia era recomendada como contraceptivo feminino. O óleo essencial tem propriedades anti-fúngicas e anestésicas, sendo eficaz em massagens, diluído num óleo base, para dores reumáticas, arterite e dores musculares.
A canela estimula o sistema gastrointestinal, circulatório e respiratório, tendo acção revigorante sobre o organismo. Sempre foi utilizada para combater vários problemas gastro-intestinais como flatulência, perda de apetite, diarreia, parasitas e espasmos intestinais.
Investigações recentes comprovaram que a canela ajuda a baixar o açúcar no sangue sendo recomendada em alguns casos de diabetes tipo 2. Um estudo realizado pela organização médica internacional “The Endocrine Society”, publicado no “Journal of the Endocrine Society”, e divulgado na revista “Galileu”, revela que o consumo de canela ajuda a controlar os níveis de açúcar no organismo em indivíduos que sofrem de pré-diabetes.
Benefícios associados ao consumo
Um chá feito com mel e canela pode beneficiar o sistema imunitário, e é tradicionalmente usado para combater também os sintomas de gripes e constipações.
Contra-indicações:
O uso de canela não é recomendado a grávidas por ser um estimulante uterino. O óleo essencial pode causar dermatite de contacto, irritação das mucosas ou reacções alérgicas sobretudo a cinnamomum cassia (canela da China).
Sugestões de utilização:
Os paus de canela não são apenas usados em vinho quente, podem ser usados para realçar uma grande variedade de pratos. Experimente adicioná-los ao arroz cozido a vapor (durante a cozedura) para obter um prato deliciosamente reconfortante, ou adicione ao café ou chocolate para conferir um toque quente. Polvilhe canela em pó sobre tartes de maçã, bolos e biscoitos. Ao pequeno-almoço, adicione uma pitada sobre uma torrada quente com manteiga ou mel. Por mais estranho que possa parecer, a canela em pó, também combina muito bem com receitas salgadas, nomeadamente, estufado de carne de vaca ou cordeiro, conferindo-lhe uma maior profundidade de sabor.
Ananás flamejado com moscatel e canela
Batido de banana, morangos e canela
Coxas de frango, figos e canela
Sopa de beterraba, canela e abóbora
https://lifestyle.sapo.pt/saude/peso-e-nutricao/artigos/os-beneficios-da-canela
https://ncultura.pt/10-beneficios-da-canela-para-a-sua-saude-que-vai-gostar-de-conhecer/
https://www.margao.pt/historias-de-sabor/origem/canela
https://www.celeiro.pt/cuide-de-si/temas-de-saude/canela
https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/1609614/a-canela-e-os-seus-incriveis-superpoderes
https://www.viversaudavel.pt/estudo-consumo-de-canela-controla-niveis-de-acucar-em-pre-diabeticos/
https://academic.oup.com/jes/article/4/11/bvaa094/5870882
https://goldnutrition.pt/artigos/canela-do-ceilao-vs-canela-normal-qual-a-diferenca/
LIBERDADE
Somos todos livres, pensamos.
Temos livre arbítrio para escolher como e quando queremos tomar atitudes. Temos escolhas que podemos fazer e desafios na vida que alcançamos devido à nossa liberdade de decisão. No entanto, será que somos assim tão livres como pensamos?!
Desde que nascemos que a nossa vida é "programada" pela sociedade. Infantários, escolas, tirar boas notas, tirar um bom curso, arranjar um bom emprego, casar, ter filhos, pagar contas. É este o nosso relógio, a nossa programação e são poucos aqueles que tiram partido de uma outra liberdade e saem em busca de mais.
A verdade é que posso escolher ter esta vida, aquela que supostamente todos desejam e supostamente é a “correta”. Posso ter a liberdade de a decidir, mas até que ponto ela não me é incutida? Até que ponto é uma liberdade de escolha tudo aquilo que fazemos, o mundo em que vivemos?!
É curioso falar de LIBERDADE neste momento, nesta aflição que vivemos atualmente. Somos assim tão livres ou temos limitações? Confinados entre muros com medo do mundo livre lá fora, regras e regras impostas pelos "grandes" que acham que sabem, e nós obedecemos. Não digo que será errado, mas muitas liberdades terminaram, e assim dizem ser o certo.
A liberdade é curiosa se pensarmos a fundo sobre ela. Achamos ser livres, seres que fazem escolhas, e sim podemos escolher qual o próximo livro a ler, mas se tomarmos grandes decisões, vamos influenciar e bater certamente em outras escolhas feitas por outros e nunca seremos tão livres como julgamos. Fazemos todos parte de um mundo com regras, um mundo com escolhas feitas em comum, um mundo de influências e ser libertador é ser diferente, é ser julgado, é ser olhado. No entanto, tudo depende de NÓS.
Texto da autoria de: Daniela Gonçalves
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