Alimentos de A a Z... Fava
Na sequência da rubrica "Alimentos de A a Z", hoje, apresento-vos a fava.
Os registos históricos indicam que a fava é originária da região do Cáspio e do Norte de África. É um alimento de grande importância desde a pré-história. Os gregos, os egípcios e os romanos, bem como em muitos países do Médio Oriente, já apreciavam bastante esta leguminosa.
Informação Nutricional
Benefícios associados ao consumo
Segundo as recomendações da Roda dos Alimentos, deve consumir-se 1-2 porções diárias de leguminosas, sendo que 1 porção representa 3 colheres de sopa de favas frescas cruas.
Advertências associadas ao consumo
O favismo é uma doença provocada pela ingestão excessiva de favas, ou inalação do seu pólen, em pessoas que tenham deficiência da enzima G6FD (glucose-6-fosfato desidrogenase) que é crucial para a protecção das células contra o stress oxidativo. Caracteriza-se por uma anemia hemolítica aguda (destruição em massa dos glóbulos vermelhos) com coloração amarelada da pele, alterações digestivas e febre.
As vagens devem ter um aspeto fresco e viçoso, devendo certificar-se de que não existem vagens duras à mistura com as tenras. Se optar pelas favas secas estas devem estar brilhantes, inteiras e sem cheiros estranhos.
Pode armazenar a vagem fresca durante 2-3 dias à temperatura ambiente. Assim que as descascar cozinhe-as logo. Se quiser aumentar o tempo de conservação, pode optar por colocá-las no frigorífico onde duram cerca de 1 semana. A fava seca pode conservar-se até 1 ano desde que em saco bem fechado e ao abrigo da luz.
Como utilizar
São bastante versáteis, mas recomenda-se que sejam bem cozinhadas para facilitar a sua digestão.
Sugestões de utilização:
Sopa de favas e lentilhas com aletria e especiarias
https://auchaneeu.auchan.pt/vida-saudavel/nutricao/fava-leguminosa-com-muita-fibra/
https://saboreiaavida.nestle.pt/bem-estar/favas
https://www.spaic.pt/client_files/rpia_artigos/anafilaxia-a-fava.pdf
https://www.teleculinaria.pt/blog/ingrediente-rei/ingrediente-rei-favas/