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Liberdade aos 42

Liberdade aos 42

06
Abr21

As Pessoas...


Acredito que nada acontece por acaso e procuro, sempre, encontrar um propósito para tudo aquilo com que a Vida me brinda...

Não me considero uma "optimista por natureza" (com muita pena minha) mas não sou fatalista ou sequer pessimista... gosto de pensar que sou uma "optimista realista" e esforço-me por vislumbrar (sempre) algo de positivo em todos os acontecimentos vivenciados, até nas experiências mais avassaladoras e dolorosas que teimam em colocar à prova o meu equilíbrio (e já foram muitas, acreditem!)...

Apesar das (muitas) desilusões... continuo a Gostar de Pessoas... até porque... só se desilude quem se ilude e, em última instância, a única responsável pelas minhas ilusões sou eu mesma... sou eu que as crio e as alimento...

Também acredito que Pessoas Felizes vivem focadas na sua própria Vida e não têm tempo para desperdiçar com comentários sobre a Vida alheia, o que me leva a concluir que, lamentavelmente, há por aí muita gente infeliz e com muito tempo disponível...

Aos mais distraídos gostaria de lembrar que a Vida é efémera e cada instante é único e irrepetível... VIVAM (a vossa Vida) e sejam Felizes!

 

H_WS.JPGNo campo...

 

05
Mar21

Liberdade...


"Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado."

Rubem Alves

 

MM.JPGPraia da Torralta

 

28
Out20

Eu...


Gosto de pensar que sou...

MAR, areia e espuma...

Água salgada que tempera as lágrimas...

Maré que ondula ao sabor do vento...

Estrela que ilumina o firmamento...

Raio de Sol que doura a manhã...

Sorriso franco em rosto sereno...

De palavra solta e ouvido atento...

Luar de Agosto...

Tarde de Outono...

Filha do vento...

Feita de Sonhos e Liberdade...

Construtora de pontes...

(a fitar novos horizontes...)

Lareira acesa em noite de Inverno...

Abraço que enlaça e tolhe a saudade...

Rima inexistente em poema alheio...

Beijo demorado em rosto desejado...

Olhar ternurento que busca um alento...

Saudade latente em corpo dormente...

Coração que pulsa ao sabor da corrente...

Mão estendida, que acolhe e entrelaça a Vida... 

MJP_Outubro_2020

 

arq_M2020.JPGPraia dos três irmãos

 

30
Abr20

É difícil para todos...


Que os tempos que vivemos são difíceis já todos constatámos... são difíceis para todos, no entanto, muito diferentes no grau de dificuldade que cada um experiencia...

Certamente que quem perdeu o emprego ou viu a sua sustentabilidade financeira claramente abalada terá preocupações diferentes daqueles que mantêm a estabilidade económica...

Quem teve a infelicidade de ficar doente neste período (com ou sem covid-19) também terá, obviamente, preocupações acrescidas porque teme pela sua Vida...

E muitas outras situações haveria para enunciar... mas vou centrar-me naqueles que, teoricamente, "apenas" lhes foi pedido que ficassem em casa, sem outras alterações relevantes na sua vida...

Para estes, os ditos sortudos, as primeiras semanas foram mágicas, repletas de ideias e afazeres domésticos outrora adiados... o problema começou com o acumular dos dias iguais, em que a paciência e a motivação, para fazer o que quer que fosse, se foi esgotando e agora só querem "ordem de soltura" para retomarem a vida de outrora...

desconfinamento está ao virar da esquina e requer, sobretudo, bom senso, equilíbrio e muita responsabilidade nas atitudes e comportamentos de todos e de cada um...

Estaremos todos "na mesma página", "a ver o mesmo filme"?

Como escrevi outro dia, em resposta a um comentário:

"Gostaria muito de estar enganada... mas, muito sinceramente, não consigo ter assim tanta "fé" na Humanidade... também não acredito que esta "guerra" nos tenha tornado "melhores pessoas"... creio que, quem já era "bom" continuará a ser e quem não o era não é agora que se tornará (muito pelo contrário)!
Ainda temos muitas "batalhas" pela frente e não serão tempos fáceis... mas não sou derrotista ou fatalista e acredito que, se o bom senso e a responsabilidade de cada um prevalecer, poderemos ter uma "guerra menos sangrenta e menos duradoura"...

 

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