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Liberdade aos 42

Liberdade aos 42

17
Fev19

No caminho da Felicidade...


Hoje em dia parece (quase) inevitável falar e, sobretudo, ouvir falar de crise.

Uma das formas mais inteligentes, eficazes e úteis, que conheço e recomendo, de combater a crise (qualquer que seja a sua origem/motivação/contexto/dimensão) é procurar e seguir “o caminho da felicidade” que, desconfio, reside sempre no mesmo sítio, no recanto mais recôndito, no interior de cada um de nós…

Felicidade é “coisa” difícil (se não, mesmo, impossível) de definir, é algo muito pessoal, individual e intrínseco, depende das expectativas, das prioridades, da forma como olhamos as coisas/os acontecimentos/os pensamentos e, sobretudo, da importância que lhes atribuímos.

É curioso (ou talvez não) perceber que a felicidade é algo desejado por todos, mas com significados e conceitos distintos e que, alcançá-la (seja lá o que isso for) depende, em grande medida, da atitude de cada um de nós…

E... às vezes... não custa mesmo nada... foi o que aconteceu comigo, ontem à noite, enquanto assisti ao concerto do António Zambujo!

Como, certamente, muitos de vós saberão, trata-se de um talentoso músico português, oriundo do Alentejo (natural de Beja), dono de uma doce, terna e absolutamente invejável e inesquecível voz que, confesso, me mantém completamente enamorada desde o primeiro momento em que o ouvi (e vi), no (“longínquo”) ano de 2009, era ele ainda um ilustre desconhecido em terras lusas, apesar de já ser sobejamente reconhecido, muito apreciado e aplaudido, fora do nosso “retangulozinho à beira-mar plantado”

Felizmente, hoje, a realidade é bem diferente! O António é, um compositor e intérprete (humilde, simpático e genuíno, sem “vedetismos”), de mérito conhecido e reconhecido, muito acarinhado pelo público português, que se rendeu completamente ao seu encanto e lhe presta a justa homenagem, esgotando salas de norte a sul, para ter o privilégio de o escutar ao vivo.

Eu já tive o grato privilégio de assistir a vários dos seus concertos, ao longo da última década e... recomendo vivamente! 

Espero que tenham gostado da partilha deste meu momento (especial) de Felicidade!...

Agora é a vossa vez… não percam mais tempo!!!… Procurem, agora, a vossa Felicidade (já vos disse onde, desconfio, que ela mora) … encontrem-na, agarrem-na e não a deixem fugir… SEJAM FELIZES, por favor!

15
Fev19

Um dia “daqueles”!


Bom dia!

Hoje decidi "ir ao baú das memórias"  e recuperar um texto que escrevi (e publiquei) em 2013, porque me parece continuar a fazer sentido... aqui fica a partilha:

Todos já tivemos dias “daqueles”. São dias horríveis em que te sentes “em baixo”, resmungão, só e completamente esgotado.

Dias em que te sentes pequenino e insignificante e tudo parece estar fora do teu alcance.

Não consegues estar à altura dos desafios, fazes um esforço enorme para te levantares da cama.

Num dia assim podes ficar paranóico e convencido de que todos te perseguem e querem fazer mal (o que, às vezes, até pode ser verdade!).

Sentes-te ansioso, agitado e nervoso, começas a roer as unhas, dás por ti a devorar, compulsivamente, doces e chocolates!
Num dia assim, sentes que estás submerso num oceano de tristeza. Sentes que vais desatar a chorar a qualquer momento e nem sequer sabes muito bem porquê. Sentes que andas perdido, à deriva, sem rumo e sem qualquer objectivo. Não sabes quanto tempo mais conseguirás aguentar e tens vontade de gritar bem alto: “Já chega!!! Estou farto!!!...
Não é preciso muito para se ter um dia “daqueles”!…
Podes acordar mal disposto ou com má cara, com umas rugas novas, uns quilitos a mais, uma borbulha horrível no nariz!… podes esquecer-te do nome de alguém importante ou ver divulgada uma foto tua um pouco embaraçosa. Podes separar-te, ser abandonado ou ser despedido. Podes fazer figuras tristes em público, podem insultar-te!… Talvez o teu emprego seja um tormento. Parece que nada te satisfaz. O teu chefe não pára de implicar contigo e os teus colegas estão a “levar-te à loucura”! Podes ter uma enxaqueca terrível, uma dor de costas insuportável… Sentes que o mundo inteiro se virou contra ti e  que, até, o teu anjo da guarda te abandonou!
Então, o que fazer?!...
Bem, se fores como a maioria das pessoas, vais agarrar-te à falsa ideia de que as coisas se resolvem sozinhas. Mas se o fizeres, vais passar o resto da vida a olhar para trás das costas, desconfiado, com medo que tudo volte a correr mal. Entretanto, vais-te transformando numa pessoa egoísta, amarga, cínica e hipócrita ou, então, numa vítima amorfa, choramingona e patética. Acabas por ficar tão deprimido que só te apetece desaparecer ou, pior ainda, começas a fazer coisas ridículas e incompreensíveis. Mas, isso é um disparate, porque só se é jovem uma vez e nunca se é velho duas vezes. Já pensaste que podes estar a desperdiçar oportunidades únicas, enquanto perdes tempo precioso (e irrecuperável) a ter pena de ti próprio?!... Afinal o mundo está cheio de descobertas fantásticas, coisas que agora nem sequer podes imaginar. Há perfumes maravilhosos, lugares lindos e pessoas interessantes para conhecer, deliciosas iguarias para partilhar. Parece bom, não é?!... mas ainda há mais!!!... Podes passear, fazer exercício, rir, cantar e dançar com os teus amigos.
Então como poderás encontrar essa maravilhosa sensação de paz e serenidade, como se tivesses acabado de entrar num relaxante banho de espuma?...
É fácil! Primeiro, deixa de fugir dos problemas. Está na altura de os enfrentares!
Agora relaxa. Respira fundo (inspira pelo nariz e expira pela boca), tenta meditar, se conseguires, ou então vai dar uma volta para arejar a cabeça. Não fiques preso a velhos problemas emocionais. Tenta ver as coisas de um outro ponto de vista. Talvez tenhas feito alguma coisa errada (quem não fez?!...). Se for esse o caso, tens de ter maturidade suficiente para pedir desculpa (nunca é demasiado tarde para o fazer).
É importante que gostes de ti e que sintas orgulho em seres quem és, mas sem perderes a capacidade de te rires de ti próprio. Vive cada dia como se fosse o último… porque, um dia, será mesmo! Não tenhas medo do desconhecido. Corre riscos. Não te retraias. Atreve-te a ir em frente.
Afinal de contas, a vida foi feita para ser vivida com alegria, de forma intensa e aproveitada ao máximo… não te parece?!... Eu, muito sinceramente, acredito que sim! 

12
Fev19

"Andar a pé"... não confundir com "caminhar"!


Bom dia Mundo Meu!!!

Depois de uma noite de sono algo atribulada, consumida por algumas (pre)ocupações que (ainda) não consigo evitar... saltei da cama antes das 8h... arranjei-me, tomei o pequeno almoço e decidi ir, a pé, tratar dos assuntos bancários! Achei que seria uma excelente ideia, pois cumpriria vários objectivos: combatia o sedentarismo e a preguicite, aproveitava o tempo gasto no percurso para reflectir e clarear ideias e, obviamente, tratava dos assuntos bancários... assim foi... (cerca de 7km e pouco mais de 1h depois, estava de volta a casa): missão cumprida!!! Estou orgulhosa de mim!!! Claro que, não fora o meu pópó estar internado para estudo (devido a uma maleita que, já se arrasta no tempo, e carece de diagnóstico), confesso que, dificilmente, teria colocado a hipótese de "ir a pé"... é que, "ir a pé", não é a mesma coisa que "caminhar"... e, se dúvidas houvesse, hoje tirei a prova, a avaliar pela forma como os condutores olhavam para mim, "qual espécie rara de calça de ganga"!!! Devo salientar que, ao longo do percurso, me cruzei com largas dezenas de automobilistas, já peões, como eu, contavam-se pelos dedos de uma mão (e ainda sobravam dedos)!!! Pois é... andar a pé é coisa de pobre (quem não tem transporte próprio e/ou não tem dinheiro para usar os transportes públicos)... já caminhar está na moda... a malta veste-se a rigor e é uma alegria! (Atenção!... não estou a criticar quem faz caminhadas, muito pelo contrário, é uma prática muito saudável, que deve ser encorajada. Eu faço bastantes caminhadas, ao longo da praia, e adoro!!!... )

Esta minha partilha, apenas, tem o intuito de servir de "alerta" para todo "um mundo que nos passa ao lado e se torna invisível na azáfama do dia-a dia". Hoje passei por sítios onde nunca tinha passado (a pé), descobrindo uma outra perspectiva da cidade e percebendo que, nos passeios ou na beira das estradas (onde não há passeios), a Primavera já quer dar um ar da sua graça... florescem uma infinidade de plantinhas graciosas que passam totalmente despercebidas aos Humanos que se deslocam de carro e, até acredito que, também, escapem aos olhos humanos ocupados ou (pre)ocupados que circulam a pé... como dizia Saint Exupéry... (às vezes) "o essencial é invisível aos olhos" ... cabe-nos, a cada um, despertar da letargia (ou da velocidade furiosa) e aproveitar cada instante, efémero e irrepetível, com que a Vida nos presenteia...

 

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