Agridoce...
Quando perdemos os nossos pais, o mundo parece-nos mais pequeno... talvez pelo facto de percebermos que somos a geração que lhes sucede, ou seja, (teoricamente) a próxima a partir…
Tomamos consciência da finitude e dos limites do tempo e do espaço que ocupamos…
Passamos a apreciar a Vida com outros olhos, outra sabedoria…
Aprendemos a valorizar o tempo e o que fazemos com ele, tornando-se o nosso capital mais precioso…
Queremos, “apenas”, deixar uma marca indelével no coração de quem amamos…
Hoje… o sentimento é agridoce…
O calendário assinala o aniversário de uma Pessoa Muito Especial (das que mais amo) e... quero (muito) celebrar a sua Vida… mas… é, também, o dia em que se cumpre o (primeiro) aniversário da morte da Minha Mãe…
Escolho celebrar a Vida, de coração pleno de AMOR, mas apertado de saudade…