Estratégias para combater o stress...
Primeiro Passo: Identifique o seu problema
É crucial começar por reconhecer os factores de stress a que está sujeito, o que, muitas vezes, se revela uma tarefa difícil.
Com alguma frequência, sentimos que há algo de errado na nossa vida, mas temos dificuldade em identificar, concretamente, o que é.
Podemos sentir-nos insatisfeitos e desmotivados no emprego ou descontentes com a forma como vivemos.
No entanto, raramente reflectimos sobre as situações que nos causam mal-estar e tentamos perceber as suas causas.
Por isso, a primeira coisa a fazer é pegar numa folha de papel e escrever as seguintes questões:
- Qual é o problema?
- Onde surge?
- Porquê?
- Quando?
Se as respostas a estas perguntas não revelarem uma razão concreta para a sua ansiedade, opte por escrever um diário, durante cerca de 15 dias, onde regista os seus pensamentos e sensações ou, simplesmente, o que está a fazer ou a pensar sempre que se sente tenso ou ansioso. Isto dar-lhe-á uma visão mais clara e objectiva dos seus problemas.
Aprenda a reconhecer os sinais de stress:
- Reflexos nervosos (ranger os dentes; sensação contínua de ter um “nó” na garganta; cãibras; tiques; roer as unhas; tamborilar com os dedos; cerrar os punhos, tocar no rosto; encolher os ombros; puxar os cabelos; cerrar o queixo)
- Sinais físicos (dor de cabeça; tensão muscular; palpitações e taquicardia; palidez e alterações da pele; problemas respiratórios; problemas sexuais – disfunção eréctil, perda de libido; transtornos do aparelho digestivo – diarreia, prisão de ventre, sensação de “comichão” no estômago; náuseas; indigestão; falta de concentração; mãos ou pés frios; transpiração excessiva)
- Mudanças de humor (sentimento de solidão ou isolamento; sensação de catástrofe iminente; incapacidade de esquecer os problemas; sentimento de “aborrecimento”; nervosismo; ansiedade; irritabilidade; mau humor; perda de interesse pela vida quotidiana – passatempos, família, trabalho; sentimento de medo e apreensão; temor contínuo sem causa objectiva)
- Modificações do comportamento (alteração dos hábitos alimentares; fumar ou beber em maior quantidade; sensação de fadiga extrema; ser brusco, rude ou sarcástico, ou seja, ter reacções excessivas; chorar sem motivo aparente; preocupação contínua com acontecimentos trágicos; adiar as “coisas” – preocupação, excessiva e irracional, com a probabilidade de tomar uma decisão errada, o que faz com que deixe as tarefas ou assuntos por concluir)
Segundo Passo: Enfrente os problemas
- Aprenda a gerir o tempo;
- Tente resolver (apenas) um problema de cada vez;
- Seja realista – não desperdice a sua energia e/ou o seu tempo com sonhos inatingíveis;
- Ordene as suas opções;
- Seja perseverante – aceite as derrotas e continue;
- Mantenha o equilíbrio.
Terceiro passo: Reforce as suas defesas
Existem algumas terapias, técnicas e estratégias (exercício físico, acupunctura, fitoterapia, cromoterapia, aromaterapia, psicoterapia, ioga, meditação, reflexologia, massagem, musicoterapia, etc.) a que poderá recorrer para fortalecer as suas defesas contra o stress.
Se aprender a controlar o stress, poderá manter-se no topo das suas capacidades físicas e mentais. Dessa forma, estará a tomar nas suas mãos as rédeas da sua vida.