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Liberdade aos 42

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18
Jun19

Melanoma: do diagnóstico ao tratamento...


O melanoma é um tumor maligno que pode desenvolver-se a partir de um nevo (sinal) pré-existente (em 30% dos casos) ou surgir de novo em pele, aparentemente, normal.

Os locais mais comuns são: o tronco e as pernas, nas mulheres e, nos homens, o tronco, a cabeça e o pescoço.

O melanoma apresenta-se, habitualmente, como uma mácula (mancha) ou nódulo, com cores variadas e contornos mal definidos.

O risco de desenvolver um cancro está, muitas vezes, associado ao nosso património genético, que também desempenha um papel significativo no caso do cancro da pele.

Qualquer pessoa que conheça casos da doença na sua própria família e tenha um tipo de pele de maior risco (pele clara, muitas vezes, com sardas), deve ter a precaução de fazer um check-up anual. Por vezes, o melanoma não é identificável a olho nu e, à primeira vista, parece pouco diferente de uma verruga ou de um “sinal de nascença”.

 

Sintomas

Na maioria das vezes, o primeiro sinal de melanoma é uma alteração no tamanho, forma, cor ou textura de um sinal existente. Grande parte dos melanomas apresenta uma zona preta ou preta-azulada, no entanto, também pode surgir como um novo sinal de cor preta, anómalo ou com "mau aspecto".

Num melanoma mais avançado, a textura do sinal pode modificar-se: pode tornar-se duro ou com protuberâncias.

O melanoma pode ter uma aparência diferente de um sinal comum. Os tumores mais avançados podem fazer comichão, exsudar ou sangrar.

Regra geral, o melanoma não provoca dor.

 

Para ajudar a lembrar o que deve ser vigiado foi criada a nomenclatura “ABCD”.

A - Assimetria - formato irregular

B - Bordos - as margens externas são geralmente irregulares

C - Cor - a cor é desigual; pode apresentar diferentes tonalidades de cor

D - Diâmetro - existe uma alteração no tamanho (que, geralmente, aumenta).

Os melanomas são, por norma, maiores do que 6 milímetros.

De salientar que, muitos dos casos apresentam todas as características “ABCD”, mas outros podem apresentar alterações ou anomalias em apenas uma ou duas das características da regra "ABCD".

 

Diagnóstico

Se suspeitar de alguma mancha ou sinal na pele deve consultar um dermatologista, que examinará cuidadosamente a pele.

Pode ser também necessário realizar uma biopsia, que constitui o único meio de efectuar um diagnóstico definitivo.

 

Tratamento

Para cada caso de melanoma, a equipa de saúde (multidisciplinar) deverá conceber um plano de tratamentos individualizado, que vá de encontro às necessidades específicas do doente.

Este plano deverá ser amplamente discutido com o doente, antes da sua implementação, explicando todas as hipóteses de tratamento e resultados expectáveis, tendo em consideração os benefícios esperados e os possíveis efeitos secundários de cada opção, de forma a obter a sua aprovação e colaboração, absolutamente essenciais para a consecução dos objectivos terapêuticos delineados.

O tratamento do melanoma depende, principalmente, do estadio da doença, da idade e do estado de saúde geral da pessoa, entre outros factores.

O diagnóstico e o tratamento precoce são fundamentais para a obtenção da cura.

Um doente com diagnóstico de melanoma poderá ter de realizar diversos tratamentos, nomeadamente, cirurgia, quimioterapia, terapêutica biológica ou radioterapia. Os tratamentos podem ser feitos em associação.

Em qualquer estadio do melanoma, podem (e devem) ser administrados medicamentos para controlar a dor e outros sintomas do cancro, bem como para aliviar os eventuais efeitos secundários do tratamento. Estes tratamentos são designados como tratamentos de suporte, para controlo dos sintomas, ou cuidados paliativos.

 

Para mais informações, consulte: www.euromelanoma.org.

 

 

 

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