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Liberdade aos 42

Liberdade aos 42

28
Nov22

Alimentos de A a Z... o fim da rubrica!


Foi no dia 28 de maio de 2020 que vos comuniquei a minha ideia e no dia 1 de Junho de 2020 comecei "dar-lhe forma", com a 1ª publicação dedicada ao abacate... entretanto, muitas semanas volvidas e 108 publicações (alimentos) depois, eis que chegámos ao fim, na semana passada, com o xarope de agave.

Espero que tenham apreciado as partilhas e que tenham aprendido algo de útil...

A todos e a todas que foram acompanhando e comentando, o meu sincero agradecimento! 

 

21
Nov22

Alimentos de A a Z... Xarope de Agave


Na sequência da rubrica "Alimentos de A a Z", hoje, apresento-vos o xarope de agave.

Alimentos de A a Z_xarope de agave.jpg

 

O agave é uma planta originária do México. O seu xarope é produzido a partir de várias espécies desta planta. Tem cor semelhante ao mel e textura fluída, sendo uma alternativa vegan (nomeadamente comparando com o mel). Tem a função de adoçar os alimentos, sendo um substituto do açúcar.

Apresenta um sabor típico e mais doce relativamente a outros adoçantes naturais o que lhe permite ser utilizado em menor quantidade para adoçar “o mesmo”, contribuindo assim para uma redução da energia (calorias) consumida. Os açúcares que o compõem são a frutose (70%) e a glucose (20%).

Nutricionalmente, o xarope de agave destaca-se pelo menor valor calórico que o açúcar, apresentando-se ainda como fonte das vitaminas C, B2 (riboflavina) e ácido fólico – contrariamente ao açúcar branco que não contém vitaminas.

 

Benefícios associados ao consumo

  • A vitamina K contribui para a normal coagulação do sangue e para a manutenção de ossos normais;
  • A vit. C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal dos vasos sanguíneos, ossos, cartilagens, gengivas, pele e dentes;
  • A  riboflavina e a vit. C contribuem para a protecção das células contra as oxidações indesejáveis;
  • O folato contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário e para a redução do cansaço e da fadiga.

 

Advertência associada ao consumo

De salientar que, apesar dos benefícios destes nutrientes, o xarope de agave é, por natureza, um alimento que serve para adoçar, e cujo maior teor na sua composição nutricional são os açúcares (frutose e glucose). Assim, não deve ser uma fonte alimentar primordial para obter estas vitaminas, mas antes mais um pequeno contributo para as obter.

As necessidades diárias destas vitaminas devem ser atingidas através do consumo de grandes grupos alimentares, nomeadamente hortofrutícolas e leguminosas.

 

Sugestões de utilização:

Almôndegas de ervilha com molho de soja

Bolo de maçã saudável

Bolo vegan de chocolate e framboesas

Bowl de cacau

Compota de framboesas, chia e agave

Doce de castanhas e cacau

Granola de chocolate e avelã

Leite dourado

Muffins com cobertura de cacau

Panquecas de castanhas

Panquecas de clara de ovo e aveia proteica

Salada de curgete com tiras mediterrânicas Sensational

Tarte de abacate e lima

Waffles de cenoura

 

Xarope de Agave: uma alternativa ao açúcar | Auchan&Eu

Xarope de Agave: Receita Passo a Passo e Benefícios Medicinais (homemverde.com)

O Que é Xarope de Agave? (foodinsight.org)

 

14
Nov22

Alimentos de A a Z... Xarope de Ácer


Na sequência da rubrica "Alimentos de A a Z", hoje, apresento-vos o xarope de ácer.

Alimentos de A a Z_xarope de ácer.jpg

 

Xarope de ácer ou xarope de bordo, conhecido como maple syrup e sirop d’érable nos Estados Unidos e no Canadá, é um xarope extraído da seiva bruta de árvores do género Acer, sobretudo Acer nigrum e Acer saccharum.

A seiva bruta é extraída das árvores no final do inverno e início da primavera norte-americanos, quando o metabolismo das árvores ainda está reduzido, como resultado do rigoroso inverno (sobretudo no Canadá). Com o clima frio, as árvores armazenam amido nos seus troncos e raízes, que é convertido em açúcar. 

Para fazer o xarope, é preciso extrair antes a seiva, através de um sistema rudimentar, em que o tronco do ácer é perfurado e, no buraco, é colocado um cano, por meio do qual a seiva líquida escorre para um recipiente. Após a colheita, ferve-se a seiva até que quase toda a água evapore. O que resta é um xarope consistente, que precisa apenas ser coado antes do uso. O xarope de ácer original deve ser produzido somente com a seiva do ácer e deve ter uma densidade de 66° na escala Brix para ser comercializado com esse nome. O Quebec é responsável por quase toda a produção mundial, mais de 75% de todo o xarope.

O consumo do xarope vai muito além das panquecas e waffles. O produto é usado em pratos doces e salgados e como ingrediente de panificação, edulcorante ou agente aromatizante. O xarope tem quantidades consideráveis de zinco e manganês. Em cada 100g do xarope, é possível ingerir 44% e 157% de valores diários, respectivamente, dessas substâncias. Também é rico em aminoácidos e contém polifenóis. Foi descoberto que estes têm propriedades anti-inflamatórias. Além disso, este xarope é rico em cálcio, potássio, riboflavina e zinco. O açúcar feito de ácer é menos calórico que o de cana-de-açúcar: 100g de açúcar comum tem 400 calorias, enquanto o maple sugar contém 261.

 

Sugestões de utilização:

Fatias douradas vegan

Fudge de xarope de ácer

Legumes assados com quinoa e vinagre balsâmico

Muffins de banana e aveia

Nutella caseira saudável

Panquecas extra fofas

Pão de alfarroba

Penne com tofu e tomate cereja

Porco agridoce

Pudim de caramelo de Natal

Salmão temperado com mostarda antiga em maple syrup

Secretos de porco com molho de maple syrup

Sonhos de abóbora saudáveis sem fritar

 

Xarope de ácer: o que é, benefícios e muito mais - GUIA55

Xarope de ácer – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Xarope de ácer e suas incríveis propriedades emagrecedoras - Melhor com Saúde (melhorcomsaude.com.br)

Como fazer xarope de ácer - Noticias De Jardim

 

07
Nov22

Alimentos de A a Z... Vinho


Na sequência da rubrica "Alimentos de A a Z", hoje, apresento-vos o vinho.

Alimentos de A a Z_vinho.jpg

O vinho está ligado à evolução da medicina desde a antiguidade. Os primeiros curandeiros usavam-no em variadas receitas e, além de servir de cura para algumas doenças, servia também para desinfectar feridas de guerra.

O vinho é uma bebida alcoólica feita, tradicionalmente, a partir da fermentação do sumo de uva (também chamado mosto). Os  da fruta, por acção de microorganismos, são convertidos em álcool etílico. 

Existem cinco tipos distintos de vinhos: os vinhos tintos, os brancos, os rosés, os espumantes e os vinhos fortificados. Em Portugal existe um tipo de vinho específico, o vinho verde, que pode ser tinto ou branco, mas devido à sua acentuada acidez pode ser considerado como uma categoria à parte. Os vinhos tintos podem ser obtidos através das uvas tintas ou das tintureiras (aquelas em que a polpa também possui pigmentos). Os vinhos brancos podem ser obtidos através de uvas brancas ou de uvas tintas desde que as cascas dessas uvas não entrem em contacto com o mosto e que essas não sejam tintureiras. Já os vinhos rosés podem ser feitos de duas maneiras: misturando-se o vinho tinto com o branco ou diminuindo o tempo de maceração (contacto do mosto com as cascas) durante a vinificação do vinho tinto. O espumante é um vinho que passa por uma segunda fermentação alcoólica, que pode ser na garrafa, chamado de método tradicional ou champenoise, ou em auto-claves (tanques isobarométricos) chamados charmat. Ambas as formas de vinificação fazem a fermentação em recipiente fechado, incorporando assim dióxido de carbono (CO2) ao líquido e dando origem às borbulhas ou pérlageOs vinhos fortificados são aqueles cuja fermentação alcoólica é interrompida pela adição de aguardente (~70% vol). De acordo com o momento da interrupção, e da uva que está sendo utilizada, ficará mais ou menos doce. O grau alcoólico final dos vinhos fortificados fica entre 19-22% vol. Os mais famosos são o Vinho do Porto (Portugal), o Vinho da Madeira (Portugal), o Xerez (Espanha) e o Marsala (Sicília).

Quanto à classe, os vinhos classificam-se em:

  • vinhos de mesa (sofre apenas uma fermentação, atingindo um grau alcoólico médio);
  • espumante (sofre duas fermentações, para obter maior quantidade de gás carbónico, responsável pelas borbulhas);
  • vinho licoroso;
  • vinho fortificado (recebe uma quantidade adicional de álcool durante a fermentação, ficando com um elevado teor alcoólico).

Quanto à cor os vinhos classificam-se em tinto, rosé e branco.

Quanto ao teor de açúcar, os vinhos classificam-se em:

  • Nature;
  • Extra-bruto;
  • Bruto;
  • Seco, sec ou dry;
  • Meio-doce, meio-seco ou demi-sec;
  • Suave;
  • Doce

Os vinhos são compostos basicamente por água (85 a 90%), álcool (7 a 24%), ácidos e  provenientes das uvas. O teor alcoólico do vinho pode variar entre 10 a 15%, podendo alcançar valores superiores (cerca de 20%) no caso de vinhos fortificados.

Portugal é um país com uma longa tradição na produção de vinho, tendo sido exportador deste produto desde tempos remotos. A produção de uvas e de vinho é tradicionalmente dispersa, com elevado número de produtores de uvas e um elevado número de pequenas adegas. Nas décadas de 50 e 60 do século XX, houve um esforço de concentração da oferta de vinho, com a criação de mais de uma centena de adegas cooperativas distribuídas por todo o país.

 

Benefícios associados ao consumo

O maior responsável pelos benefícios do vinho para a saúde é um componente chamado resveratrol. No fundo, é um elemento presente na película das uvas, em especial nas uvas tintas, que é associado a uma série de benefícios para a saúde.

Controla níveis de colesterol

O vinho tem propriedades que fazem aumentar o bom colesterol (HDL) e diminuir o mau (LDL), prevenindo assim a obstrução das artérias

Previne o cancro do cólon

O resveratrol é mesmo um dos agentes mais eficazes que na prevenção de cancro

Combate artrites e fibromialgia

Mais uma vez, o resveratrol tem propriedades analgésicas e antiflamatórias

Previne o Alzheimer

O vinho, em especial o vinho tinto, tem componentes que evitam a acumulação de placas de proteínas tóxicas no cérebro

Ajuda a emagrecer

Diminui a criação de gordura dentro das células gordurosas.

Reduz o risco de depressão

Estudos recentes provam que os consumidores moderados de vinho estão menos sujeitos a depressões

Reduz o risco de diabetes tipo 2

Esta redução de risco é especialmente considerável em mulheres

Eficaz no tratamento da anemia

Está provado que o álcool ajuda a absorver o ferro ingerido nos alimentos

Reduz o risco de osteoporose

Pela capacidade de melhorar a densidade óssea, o vinho é óptimo para a prevenção

 

Advertências associadas ao consumo

O consumo excessivo está associado a factores de risco para a  e hipertensão. O álcool do vinho provoca ainda alterações da capacidade de concentração e de reacção, bem como alterações de humor.

A palavra-chave no consumo de vinho é moderação! Se bebermos mais do que o recomendado, perdemos os seus benefícios por completo e os riscos de saúde aumentam.

Integrado num estilo de vida saudável, a recomendação de um grande número de especialistas é o consumo de 1 a 2 copos de vinho por dia, junto com a refeição.

 

Como comprar e conservar

Os vinhos devem conservar-se em local seco e fresco (12 a 18º). Em adega, as garrafas devem estar na posição horizontal ou na vertical, de cabeça para baixo.

Os vinhos brancos e alguns verdes apenas se conservam por 2 anos. Os bons vinhos tintos conservam-se geralmente até 7 anos, no entanto, os tintos de menor qualidade apenas se conservam por 3 a 4 anos.
Os vinhos tintos de melhor qualidade chegam a conservar-se até 15 a 20 anos.

Os vinhos licorosos, como o vinho do Porto e da Madeira atingem 50 anos ou mais, com a qualidade máxima.

 

Sugestões de utilização:

Alcatra açoriana

Bacalhau com vinho do Porto à minhota

Bife na frigideira com molho de vinho tinto

Bolo de maçã com vinho do Porto

Carne de porco à alentejana

Cataplana de tamboril

Chanfana

Charlotte de chocolate com vinho

Doce de abóbora, vinho do Porto e amêndoa

Frango estufado com vinho branco

Marmelada com vinho do Porto

Peito de frango recheado no forno com vinho branco

Pêras com vinho tinto

Pudim ananás com vinho do Porto

Pudim de ovos com vinho do Porto

Pudim de vinho do Porto

Pudim de vinho do Porto branco com côco

Pudins de leite condensado e vinho do Porto

Rabanadas com vinho tinto

Redução de vinho tinto para carnes

Risotto de carne

Risotto de vinho tinto

Tiramisu com vinho do Porto

Trufas de chocolate com vinho do Porto

Vinho quente com anís, laranja e canela

Vitela estufada com vinho verde

 

Vinho – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

9 Benefícios do vinho para a saúde - Vinha

Vinho | NESTLÉ (nestle.pt)

 

31
Out22

Alimentos de A a Z... Vinagre


Na sequência da rubrica "Alimentos de A a Z", hoje, apresento-vos o vinagre.

Alimentos de A a Z_vinagre.jpg

O vinagre pode ser feito a partir de vinhos, como o vinagre branco, tinto ou balsâmico, ou a partir do arroz, trigo e de algumas frutas, podendo ser usado para temperar carnes, saldas e sobremesas ou ser adicionado a sumos.

O vinagre tem uma acção antibacteriana, ajuda a melhorar a digestão, a regular o açúcar no sangue, favorece a perda de peso, ajuda a regular o metabolismo das gorduras e actua como antioxidante, contribuindo para a prevenção de doenças.

Na Idade Média o vinagre era utilizado para estimular o metabolismo do ser humano porque, como o ácido acético estimula a produção de enzimas digestivas, era utilizado para promover um melhor aproveitamento dos nutrientes pelo organismo.

O vinagre branco ou vinagre de álcool é produzido a partir da fermentação de álcool de malte, milho ou cana de açúcar, tem uma cor transparente e é comumente usado como tempero para carnes e saladas, sendo uma boa opção para reduzir a quantidade de sal usada para dar sabor aos alimentos.

Também é muito usado na higienização de frutas e legumes, além de poder actuar como amaciador de roupas, tira mofo e neutralizador de cheiros, especialmente de recipientes plásticos que armazenaram comida e de urina de animais em tapetes e colchões. 

Os mais conhecidos são os vinagres de maçã (sidra) e de uva, mas também é possível fazer vinagres a partir de outras frutas, como kiwi, framboesa, maracujá e cana de açúcar.

O vinagre de maçã é rico em antioxidantes e em nutrientes como fósforo, potássio, vitamina C e magnésio, enquanto o vinagre de uva, também conhecido como vinagre de vinho tinto, contém os antioxidantes das uvas roxas, que melhoram a saúde do coração e fortalecem o sistema imunológico.

O vinagre balsâmico tem cor bastante escura e consistência mais densa, possuindo um sabor agridoce que normalmente é usado como tempero de saladas de vegetais, carnes, peixes e molhos. É feito a partir da uva, e confere os benefícios dos antioxidantes desta fruta, como melhoria do controlo do colesterol, prevenção de doenças cardiovasculares e prevenção do envelhecimento precoce.

O vinagre de arroz tem a vantagem de não conter sódio, um mineral que compõe o sal de cozinha e que é o responsável pelo aumento da pressão arterial, podendo ser consumido com maior frequência por pessoas com hipertensão. Além disso, também pode conter antioxidantes (que ajudam na prevenção de doenças) e aminoácidos (que são partes de proteínas que melhoram o funcionamento do organismo). A sua maior utilização é no sushi, pois faz parte dos ingredientes usados na preparação do arroz.

 

Benefícios associados ao consumo

Devido às suas propriedades antifúngicas e antibacterianas, o vinagre foi usado por muito tempo como produto de limpeza e desinfecção de feridas. 

Além disso, o vinagre é usado para manter vegetais em conserva, ajudando também a dar um novo sabor ao alimento. Também garante uma boa acidez no estômago, o que facilita a digestão e previne infecções intestinais, pois a acidez do estômago ajuda a matar fungos e bactérias que podem estar nos alimentos.

Os efeitos antiglicémicos do vinagre de sidra estão amplamente documentados. A diabetes tipo 2 é uma doença que se caracteriza pelo aumento da glicose no sangue devido a uma resistência à acção da insulina ou à incapacidade do organismo produzir esta hormona. O vinagre de sidra bloqueia a digestão total dos hidratos de carbono, reduzindo a glicemia sanguínea apos as refeições e melhorando a sensibilidade à insulina. 

O vinagre de sidra contem fitoquímicos que protegem as moléculas de LDL da oxidação, uma etapa determinante na doença cardíaca.

Por todas estas razões, ao utilizar este vinagre, além de obter um paladar diferente, agradável e frutado, está a beneficiar o seu organismo. No entanto não o beba puro. As doses comuns variam entre 1 colher de chá de vinagre até 1 colher de sopa por dia, diluído num copo de água. Para a maioria das pessoas o sabor do vinagre com a água torna-se mais agradável quando se adiciona um pouco de mel.

 

Sugestões de utilização:

Atum braseado com redução de vinagre balsâmico

Bifes de perú grelhados com vinagre balsâmico

Bolo de vinagre

Bolo de vinagre super fofo

Borrego com redução de vinagre e menta

Cavala em molho vilão

Chocos grelhados com molho vinagrete

Chutney de alperce

Chutney de tomate

Compota salgada de pêra rocha

Crumble de maçã e pêra com vinagre balsâmico

Espetadas de frango com vinagre de Sidra

Gaspacho alentejano

Medalhões de salmão no forno com mel e vinagre balsâmico

Pavlova de morangos macerados em vinagre balsâmico, baunilha e manjericão

Pesto de pimento assado

Queijo de cabra com avelã e vinagrete de pimento

Salada de batata com molho vinagrete

Salada fresca com vinagrete de framboesas

Salmão com vinagrete de coentros

Tacos de atum com vinagrete de cebola roxa

Vinagrete balsâmico com mostarda e mel

 

Vinagre de Sidra - Benefícios | Celeiro

Vinagre de sidra: quais os benefícios (reais!) para a saúde e perda de peso? (vidaativa.pt)

4 Tipos de Vinagre e seus benefícios - Tua Saúde (tuasaude.com)

Vinagre de Vinho: tempero de sonho | Tipos de vinho | Continente

 

24
Out22

Alimentos de A a Z... Uva


Na sequência da rubrica "Alimentos de A a Z", hoje, apresento-vos a uva.

Alimentos de A a Z_uva.jpg

As inúmeras variedades de uva apresentam características distintas na forma, tamanho, tonalidade e sabor. Regra geral, os bagos têm uma forma redonda ou oval, possuem uma polpa semi-translúcida coberta por uma pele fina e a coloração varia entre o verde, vermelho e roxo escuro (uva preta).

De acordo com a forma como serão consumidas as uvas podem ser consideradas: 

  • Uvas de mesa – para consumo directo. Para terem esta classificação precisam de cumprir vários requisitos padrão relativos ao tamanho, coloração e forma, por exemplo;
  • Uvas de vinho – utilizadas na produção de vinho.

O processo de maturação da uva depende da variedade e da zona de cultivo e o momento de colheita estende-se desde o final do verão até ao princípio do inverno, normalmente entre setembro e novembro.

Pensa-se que a uva seja originária da Ásia, mas o seu cultivo teve o apogeu nas antigas civilizações Romana e Grega com o principal objectivo de produzir vinho. O seu cultivo foi ainda potenciado pelo facto desta bebida desempenhar um papel importante na religião cristã.

A uva pode ser considerada uma das frutas mais saborosas e mais saudáveis. Por isso, é uma das frutas mais populares por todo o mundo, pode apresentar várias cores, cada uma delas atraente e vibrante, em cachos pequenos, e são consumidas cruas, quando maduras. Além disso pode ser usada em vários doces, geleias, sumos, vinhos e xaropes. Quando as uvas ficam secas passam a designar-se de uvas passas ou passas de uva.

As uvas têm cerca de 80% de água e o seu conteúdo em , principalmente frutose e glicose, é o maior responsável pelo seu , cerca de 80 kcal/100g. 

O mineral cujo teor mais se destaca é o , tendo ainda um moderado teor de  e . Do grupo das  destaca-se o teor de  e, na uva preta, é de realçar também o teor em carotenos (pro-). A uva é ainda rica em  benéficos ao organismo, nomeadamente as antocianinas quercetina e .

 

Benefícios associados ao consumo

As uvas são conhecidas por serem um óptimo fruto para o coração. Isso porque, a uva aumenta o nível de óxido nítrico no sangue, que por sua vez irá reduzir a coagulação do sangue. As uvas são ricas em antioxidantes que ajudam na redução do processo de oxidação do mau colesterol. Pterostilbeno está presente nas uvas que pode também reduzir o nível de colesterol. Resveratrol e quercetina são os flavonóides, que atuam como poderosos antioxidantes, ajudando na protecção das paredes das artérias. O resveratrol reduz as actividades da hormona angiotensina, que pode aumentar a pressão arterial, reduzindo a largura das paredes das artérias. Estes antioxidantes também inibem os danos que podem ser provocados por radicais livres, limpando assim as toxinas do sangue.

A uva ajuda a prevenir a obstipação: é conhecida como um laxante devido à presença de ácido orgânico e de celulose. As uvas são ricas em fibra dietética que as torna potentes na limpeza do trato intestinal. São conhecidas para acalmar a membrana intestinal e estômago. A fibra insolúvel pode ajudar na formação de grandes quantidades e pode promover a excreção saudável.

A uva tem um alto teor de antioxidantes o que faz com que seja considerada uma fruta anti-cancro. O resveratrol existente na uva ajuda a reduzir o metabolismo de células cancerígenas. A uva mostrou ser bastante eficaz na prevenção do cancro de mama,  próstata, pele e intestino.

As proantocianidinas, outros antioxidantes presentes na uva também são eficazes contra o cancro, visto que ajudam a evitar o processo de oxidação causado ​​por radicais livres. 

A uva podem atrasar o aparecimento da doença de Alzheimer. O resveratrol encontrado nas uvas pode ajudar a retardar o processo de degeneração das células cerebrais e os danos que ocorrem devido aos radicais livres e a reduzir o nível de peptídeos amilóide-beta em doentes que sofrem de doença de Alzheimer.

A uva é uma excelente fruta para a saúde dos olhos por causa dos antioxidantes presentes que ajudam na redução de ocorrência de doenças tais como a degeneração macular e catarata. Estes antioxidantes também impedem o processo de oxidação e perda de visão.

As uvas são uma fonte de vitamina C e antioxidantes, o que as torna uma fruta maravilha para a saúde da pele. Os antioxidantes presentes nas uvas podem evitar o processo de oxidação dos radicais livres, evitando assim o envelhecimento, rugas, acne e manchas escuras. A vitamina C melhora o processo de digestão, que, eventualmente, ajuda na eliminação de toxinas do corpo. As uvas são também anti-microbianas e anti-inflamatórias. 

 

Como comprar e conservar

Uma vez que esta fruta não melhora o seu sabor depois de colhida, deve escolher uvas encorpadas, não enrugadas e a sua estrutura deve estar intacta, sem manchas ou mazelas, não devem libertar sumo, com os bagos firmemente presos ao caule.

A coloração da uva reflecte a sua maturação e doçura. A uva amarela deve apresentar uma tonalidade ligeiramente dourada, a uva vermelha deve ter uma cor uniforme e a uva preta deve ter uma cor bastante escura.

As uvas têm um período de vida de, aproximadamente, 2 dias quando armazenadas à temperatura ambiente, deteriorando-se muito facilmente. Assim, devem ser idealmente conservadas no frigorífico, em recipiente fechado, onde poderão durar até 7 dias.

 

Sugestões de utilização:

Bife da vazia Angus com uvas e queijo de cabra

Bolo de banana, aveia e passas de uva

Chá frio com meloa e uva

Cheesecake de uva e limão

Clafoutis de uvas

Coelho com uvas

Compota de uvas

Crumble de quinoa, uvas e cardamomo

Doce de uvas

Lombinho de porco com uvas

Panacota com salada de uvas e manga

Salada de batata com uvas e perú fumado

Salada de frango e uvas

Salada de pepino com tomate seco e uvas

Salmão com gengibre e uvas

Secretos de porco com uvas

Tarte de mascarpone e uvas

Tartelettes de uvas

 

Os 10 benefícios da Uva - Frutas do Cávado (frutasdocavado.com)

Uva | NESTLÉ (nestle.pt)

Receita Deliciosa de: 5 doces com uvas - Teleculinaria

Ingrediente Rei - UVA - Teleculinaria

 

17
Out22

Alimentos de A a Z... Toranja


Na sequência da rubrica "Alimentos de A a Z", hoje, apresento-vos a toranja.

Alimentos de A a Z_toranja.jpg

Este citrino caracteriza-se pela sua acidez e grande quantidade de 

A toranja é o resultado de um cruzamento acidental entre a laranja e o pomelo. O seu primeiro registo foi em Barbados, Caraíbas, onde era descrita como a fruta proibida. Foi-lhe dado o nome científico Citrus paradisi, mas quando em 1940 a investigação confirmou que esta fruta era um híbrido o nome mudou para Citrus x paradisi, em que o x indica que se trata de um híbrido.

A toranja cresce em climas quentes e tem diversas variedades – branca, rubi e rosa – estas cores referem-se à sua polpa.

 

Benefícios associados ao consumo

A toranja, tal como a laranja, é uma fonte de , que é uma das  com papel mais importante no decurso de um episódio de gripe.

Apesar dos estudos quanto ao papel preventivo da gripe desta vitamina não serem conclusivos, sabemos que desempenha um papel no combate ao  reforçando a resposta imunitária do organismo à agressão externa.

Ajuda a emagrecer

É verdade! A toranja ajuda mesmo a emagrecer, além de ter apenas 75 calorias e ser uma fruta muito completa, ainda é bastante saciante. Adicione regularmente esta fruta à sua dieta e começará a ver resultados em pouco tempo.

Retarda o envelhecimento

O envelhecimento é uma grande preocupação nas nossas vidas e a boa notícia é que o consumo regular de toranja pode retardar o envelhecimento cutâneo.

Promove o normal funcionamento dos intestinos

De uma forma geral, os citrinos são uma fonte de vitaminas, minerais e fibras que promovem o funcionamento normal dos intestinos.

Combate a pele oleosa e a caspa

A toranja possui propriedades naturais que combatem o excesso de oleosidade da pele. Não é por acaso que muitos cremes e óleos utilizam esta fruta na sua constituição. Se a sua pele tem tendência para ficar oleosa, procure produtos que contenham toranja para melhores resultados.

Reduz o Colesterol

O colesterol em excesso é muito perigoso e aumenta o risco de doenças cardiovasculares. As pessoas que têm níveis altos de colesterol podem beneficiar imenso das propriedades da toranja, desde que não estejam já a tomar algum tipo de medicação.

Promove a circulação do sangue

A toranja ajuda o sangue a circular, pois reduz os níveis de colesterol e glicémia, e ao mesmo tempo reforça a elasticidade das paredes arteriais. No entanto é importante reter que o consumo de toranja juntamente com medicamentos para a circulação pode causar overdose.

Ajuda na luta contra a anemia

É uma forte aliada na luta contra a anemia, pois desempenha um papel importante na absorção de ferro.

 

Advertências associadas ao consumo

Interfere com a medicação

A toranja interfere com a composição dos medicamentos e pode ter vários efeitos indesejados. Este citrino inibe a produção de uma enzima fundamental para absorção da medicação, o que faz com que esta continue na corrente sanguínea, podendo provocar a overdose. Portanto, se está a tomar algum tipo de medicação deve interromper imediatamente o consumo de toranja e aconselhar-se com o seu médico. Sabe-se que as pílulas contraceptivas e fármacos utilizados no tratamento do cancro, da hipertensão ou do colesterol são apenas alguns exemplos de medicamentos que são incompatíveis com o consumo desta fruta.

Pode contribuir para o desenvolvimento de pedras nos rins 

Se tem propensão a criação de pedras nos rins, o consumo de toranja é altamente desaconselhado. 

Pode causar feridas na boca e irritar o estômago

A toranja é caracterizada por uma acidez inerente e quando é consumida regularmente pode causar feridas na boca e irritar o estômago. Se apresentar estes sintomas, modere o consumo desta fruta. 

 

Como comprar e conservar 

Entre os citrinos mais consumidos encontramos a laranja, tangerina ou limão. A toranja é muitas vezes deixada de lado por ter um sabor mais ácido ou amargo. No entanto, ao escolhê-las durante a sua época poderá apreciar um sabor mais adocicado. 

As toranjas devem ser rijas, mas não demasiado, uma vez que não amadurecem muito depois da sua colheita. 

Pode guardá-las à temperatura ambiente durante mais de uma semana. Depois disso deverá colocá-las no frigorífico.

 

Sugestões de utilização:

Bolo de toranja

Bolo molhado de toranja

Gin tónico de toranja

Magret de pato com toranja

Ponche de toranja e morangos

Salada de abacate e toranja com molho de iogurte e lima

Tarte de toranja

Tarte de toranja e côco

Tartelettes de toranja e pistácios

Toranjas em brandy

Torta de toranja

 

Toranja: benefícios versus perigos (e-konomista.pt)

Toranja | NESTLÉ (nestle.pt)

Toranja: apetitosa e ácida | Alimentos | Continente

 

10
Out22

Alimentos de A a Z... Tomate


Na sequência da rubrica "Alimentos de A a Z", hoje, apresento-vos o tomate.

Alimentos de A a Z_tomate.jpg

Terão sido os espanhóis a trazer o tomate, Lycopersicum esculentum, da América do Sul para a Europa. Pensa-se que as primeiras variedades fossem amarelas, devido ao seu nome em italiano – pomodoro – maçã de ouro.

É um fruto ou vegetal?

Em termos botânicos, o tomate é considerado um fruto porque surge da parte reprodutiva da flor onde as sementes são protegidas enquanto amadurecem. Contudo, grande parte dos nutricionistas referem-se ao tomate como um vegetal por terem em conta os hidratos de carbono e a falta do toque adocicado, característico da fruta. 

A maneira como definimos o tomate, não é o mais importante. O que o torna tão especial é, entre muitas outras coisas, a sua acidez natural e as grandes concentrações de vitamina A e C. Além disso, também possui na sua constituição um antioxidante poderosíssimo chamado licopeno. É graças a ele que, segundo várias pesquisas das universidades britânicas de Cambridge, Oxford e Bristol, os homens que comem mais de dez porções de tomates por semana têm um risco menor – cerca de 18% - de desenvolver cancro da próstata (o segundo tipo de tumor maligno mais comum nas pessoas de sexo masculino, a nível mundial). 

Existem diversas variedades de tomate, sendo que as mais apreciadas em Portugal são: tomate rama (crescem num cacho perfeito), tomate redondo, tomate chucha (consumido mais maduro), tomate cherry (são miniaturas e tendem a ter um sabor mais intenso que os restantes).

É um fruto muito utilizado para quem quer manter ou perder peso, não fosse ele baixo em calorias. É composto por 95% de água, sendo os outros 5% maioritariamente relativos a hidratos de carbono e fibra. Existem ainda outros nutrientes que tornam o tomate benéfico para a saúde:

  • É rico em vitamina C, nutriente essencial ao organismo, que também é um antioxidante.
  • Contém potássio, que ajuda a controlar a pressão arterial e a prevenir doenças cardiovasculares.
  • Possui vitamina K1, também conhecida por filoquinona, importante para a saúde dos ossos.
  • Contém vitaminas do complexo A, outro importante antioxidante.
  • Possui folato, uma das vitaminas do complexo B, importante para o bom desempenho da função celular.
  • Fornece boas quantidades de magnésio, que ao actuar nos músculos e ossos, permite ao metabolismo ser mais energético e eficiente.
  • Contém potássio, importante para o equilíbrio de fluídos e do metabolismo.

 

Benefícios associados ao consumo

 

 

 
03
Out22

Alimentos de A a Z... Salsa


Na sequência da rubrica "Alimentos de A a Z", hoje, apresento-vos a salsa.

Alimentos de A a Z_salsa.jpg

 

Bastante utilizada pelos Romanos, a salsa é indispensável em muitos pratos típicos portugueses, desde o Bacalhau à Brás ao Arroz de Polvo, Caldeirada ou Pataniscas e tantos outros, que não seriam iguais sem esta erva aromática de aspecto singelo mas com grande riqueza nutricional. A salsa não pode faltar em nenhuma cozinha. É um tempero que faz toda a diferença e até pode ser utilizada como base para tisanas. Serve ainda para tirar o cheiro a alho das mãos, bastando para tal friccionar com um raminho de salsa! 

 

Benefícios associados ao consumo

A salsa é constituída maioritariamente por água. O seu teor em , proteínas e  é baixo. É uma boa fonte de  A (pró-, carotenóide e ), B e C. O seu poder antioxidante contribui para fortalecer o sistema imunitário. 

Rica também em , ajuda a proteger-nos contra doenças do coração,  diabetes,   e  acidentes vasculares cerebrais. Além disso, como o  intervém na divisão celular, comer muita salsa pode ajudar a prevenir certos tipos de cancro. 

Além disso é rica em flavonóides (que se destacam pelas suas propriedades ) e por isso ajuda a retardar o envelhecimento celular. 

O chá de salsa é uma boa forma de beneficiar das suas propriedades e ajuda-nos a aumentar o seu consumo bem como o consumo de água.

 

Como comprar e conservar

Escolha salsa com folhas viçosas e de cor verde escura. Não compre se os ramos estiverem murchos e amarelados, com marcas de picadas de insectos.

Guarde a salsa fresca em sacos de plástico no frigorífico. Dura cerca de uma semana.

 

Sugestões de utilização:

Amêijoas na cataplana à salsa

Batatas assadas com bacon e salsa

Batatinhas salteadas em crosta de salsa

Creme de salsa com feijão branco

Dourada braseada com molho de salsa

Espetadas de lulas com molho de salsa

Gambão no forno com arroz de salsa

Pão de nozes com bacon

Polvo à minhota

 

https://saboreiaavida.nestle.pt/bem-estar/salsa

A salsa de folhas lisas (madeira.gov.pt)

Plantas aromáticas - Salsa - Agricultura Biológica (pmvs.pt)

Como usar ervas aromáticas | Pingo Doce

Beba chá de salsa se quer perder peso (e-konomista.pt)

O que fazer com Salsa? • Iguaria! Receita e Culinária

 

26
Set22

Alimentos de A a Z... Salmão


Na sequência da rubrica "Alimentos de A a Z", hoje, apresento-vos o salmão.

 

Alimentos de A a Z_salmão.jpg

O salmão do Atlântico, Salmo salar L., por vezes referido como o "Rei dos Peixes", encontra-se nas regiões temperadas e árticas do Oceano Atlântico, na vertente ocidental distribui-se desde a costa este da Gronelândia e bacias hidrográficas do Quebeque (Canadá) até ao Connecticut (E.U.A.). Na parte oriental do Atlântico está presente nas bacias hidrográficas que drenam para os mares Branco e Barents, passando pelo noroeste do continente europeu, bacias hidrográficas dos mares Báltico e do Norte, incluindo a Islândia. A sul, a vida deste peixe começa nos leitos de cascalho dos rios de Portugal (Lima e Minho), Espanha e Nova Inglaterra (E.U.A.), e até à baía de Ungava (Canadá) e Rússia, a norte.

As migrações do salmão do Atlântico, Salmo salar L., podem atingir milhares de quilómetros do rio de origem até às regiões subárticas do Atlântico Norte. O ciclo de vida é complexo, alguns fenótipos (machos precoces) não abandonam o meio dulciaquícola, no entanto, são predominantemente anádromos. As primeiras fases do ciclo de vida ocorrem em água doce, e posteriormente, migram para o oceano onde se desenvolvem até à fase adulta. Aqui, o salmão cresce rapidamente como consequência dos abundantes recursos tróficos disponíveis, e experimenta profundas alterações morfofisiológicas, onde se desenvolve grande parte da fase adulta, voltando depois ao rio de origem para se reproduzir (comportamento de homing). Nem todos os indivíduos desta espécie morrem após a reprodução, ao contrário do que acontece com algumas das espécies do Pacífico (espécies semélparas), geralmente as fêmeas de salmão do Atlântico sobrevivem e podem completar novamente o ciclo reprodutivo (espécie iterópara).

Os mecanismos pelos quais o salmão migra com tanta precisão não são totalmente compreendidos. Acredita-se que o campo magnético da Terra estará relacionado com este fenómeno, aliado a pistas físico-químicas, que se combinam de forma única em cada estuário, e que por alguma razão os salmões conseguem reconhecer, permitindo uma localização bastante precisa do rio onde nasceu e ao qual retorna.

A desova ocorre no outono e no inverno, quando as fêmeas depositam entre 1000 a 2000 ovos por quilo de peso em ninhos escavados nos leitos de cascalho, a eclosão ocorre na primavera seguinte. As larvas (alevin) são nutridas entre 3 a 8 semanas pelas reservas vitelinas do ovo, até abandonarem os leitos pedregosos e iniciarem a alimentação exógena (fry) através da captura de presas. Durante o primeiro/segundo ano de vida (período que pode ser ainda mais alargado), os juvenis (parr) permanecem no rio, e após um processo de profundas transformações morfofisiológicas, originam os smolts, fase que antecede a migração para o oceano.

Muitos factores quer de origem natural, quer antrópica, podem interferir neste complexo e ainda não completamente conhecido ciclo de vida, e é por essa razão, que a gestão deste recurso requer cooperação internacional.

O salmão é um grande peixe da família Salmonidae. Peculiar aos mares e rios europeus, é muito procurado pela sua apreciadíssima carne rosada, muito saborosa.

O salmão é basicamente um peixe branco. A cor vermelha do salmão é devida a um pigmento chamado astaxantina, produzido através das algas e dos organismos unicelulares, que são ingeridos pelos camarões do mar. O pigmento é armazenado no músculo do camarão ou na casca. Quando os camarões são comidos pelo salmão, estes também acumulam o pigmento nos seus tecidos adiposos.

Como a dieta do salmão é muito variada, o salmão natural toma uma enorme variedade de cores, desde branco ou um cor-de-rosa suave a um vermelho vivo.

O salmão é classificado como um peixe gordo, possuindo um teor elevado de  polinsaturados.

Possui proteínas de elevado  (que contêm todos os  essenciais ao homem e que só podem ser adquiridos através da alimentação). Destaca-se ainda o teor de  lipossoluveis: A,D,E e K bem como o seu conteúdo em  B6 e B12. Nos  destacam-se o  e .

 

Benefícios associados ao consumo

O consumo regular de peixe é essencial a uma alimentação saudável. Os  insaturados, predominantemente os ómega-3, do salmão são benéficos para a saúde cardiovascular. Estes ajudam a baixar os níveis de LDL- (“mau ), elevar os níveis de HDL- (“bom ), intervêm ainda na regularização da , coagulação sanguínea, resposta imune e reacções inflamatórias.

O salmão é também uma boa fonte de  e B12, que em conjunto, mantêm os níveis de  baixos. Isto é importante porque a  é uma molécula que pode danificar os vasos sanguíneos e cujos elevados níveis no sangue estão associados com um maior risco de doença cardiovascular.

O elevado teor em  , como o  e as  A e E, contribui para a diminuição de processos degenerativos (doença cardiovascular, cancro, diabetes, etc.). Além disso, o , em conjunto com o , contribui para o normal funcionamento da glândula tiróide, ajudando na regulação da produção de .

 ajuda a formar e a manter os ossos e os dentes saudáveis, em conjunto com o . O  é essencial para a libertação de energia nas células, para a absorção e transporte de muitos , e regula também a actividade das proteínas.

, desempenha funções a nível da transmissão neuromuscular, participa na regulação dos fluxos através das membranas celulares, coadjuva a actividade de algumas  em variados processos enzimáticos, e está envolvido na replicação de ADN.

 

Como comprar e conservar

O salmão, como qualquer outro peixe, deve conservar-se a baixas temperaturas para evitar o crescimento bacteriano responsável pela sua putrefação.

A fim de saber se está fresco verifique se a sua carne tem uma consistência firme. Caso esteja inteiro verifique se as guelras estão vermelhas e os olhos brilhantes e não fundos.

Para se manter em condições óptimas, o salmão deverá ser comprado imediatamente antes de voltar para casa. Deve conservá-lo no frigorífico, na parte mais fria, não mais de 48H. Caso o consumo não se verifique neste período de tempo, deverá conservar o salmão no congelador. Manterá o seu sabor e as suas qualidades nutricionais por 2 a 3 meses.

 

Sugestões de utilização:

Espetadas de salmão com molho agridoce

Filete de salmão com molho barbecue e laranja

Hambúrguer de tamboril e salmão

Lombo de salmão com legumes e batata-doce

Massa fria com salmão, pesto e ervilhas

Paté de salmão fumado

Pizza de salmão grelhado

Salmão com legumes coloridos

Salmão em massa folhada

Salmão grelhado com courgette

Salmão selvagem com risotto de ervilhas

Tacos de salmão

Tagliatelle com salmão e molho de agrião

Tagliatelle com salmão fumado e natas

Tataki de atum e de salmão braseados

 

https://saboreiaavida.nestle.pt/bem-estar/salmao

 

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