Os olhos não envelhecem...
"Os olhos são flores, onde acariciamos o amor
Nos nossos olhares navegam todos os mares
São eles que amortecem as tempestades
Não envelhecem, são jovens em todas as idades!"
Praia da Torralta
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"Os olhos são flores, onde acariciamos o amor
Nos nossos olhares navegam todos os mares
São eles que amortecem as tempestades
Não envelhecem, são jovens em todas as idades!"
Praia da Torralta
Uma das muitas queridas e lidas bloggers do nosso cantinho, franqueou-me as portas do seu espaço “Liberdade aos 42”, para escrever sobre a liberdade.
Muito me honra o seu convite. Mas, a responsabilidade é muito grande, porque o tema é muito apaixonante.
Muito Obrigado!
A liberdade
A liberdade é a mais fascinante flor
De tão delicada que é, muitas vezes, temos medo de a perder
De tão complexa que é, não a sabemos entender
É uma faca de dois gumes: a minha liberdade acaba, onde a sua liberdade começa
Uma fronteira, cujo limite é difícil de ver
Vale a pena, tentarmos aprender a vivê-la
Porque, mesmo que pensemos, dela, tudo, saber
Gastamos a vida, sem a conseguir compreender
Para uns, uma coisa natural, para outros, ainda, inacessível
Ao ponto de não lhes ser permitido, uma licença de condução, obter
Para não desfiar o imenso rol de coisas que não podemos fazer
Por causa de vivermos em liberdade, ou por falta dela
Suponho que, depois da vida, é a coisa mais importante
Ao longo dos séculos, sempre, se lutou por ela
Houve, há, haverá, sempre, quem dê a vida por ela
Há alguém que tenha nascido, em liberdade, que saiba como era, sem ela?
Não! Não há ninguém que consiga imaginar, como era
É, por isso, que não sei falar dela, e, continuarei, todos os dias, a aprender a utilizá-la
Nasci e vivi anos, sem ela, sem poder dizer o que pensava, com medo de quem me escutava
No cinema, no teatro, nos livros, nos jornais não sabíamos o que tinha sido produzido
Porque tudo nos chegava, censurado, cortado, amputado, quando não era totalmente proibido
Quem tinha possibilidades ia ao estrangeiro ver as peças de teatro e os filmes, sem cortes
Principalmente, a Paris ou Londres
O primeiro filme, que vi, sem censura, só depois do 25 de Abril, foi: “ Último Tango em Paris”
Liberdade, minha amada, minha fada, minha eterna namorada, todos os dias, peço para nunca mais me faltares!
Agradeço a todos os que, tanto lutaram e aos que lutaram até à morte, para verem a liberdade
Mas, infelizmente, não tiveram a imensa alegria de a ver nascer.
Texto da autoria de: cheia
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