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Liberdade aos 42

Liberdade aos 42

19
Jul23

Pessoas Especiais...


Existem pessoas que, por alguma razão (porque acredito que tudo tem um propósito), em algum momento, cruzam o nosso caminho e, quase por magia, se tornam Especiais (ainda que não as conheçamos pessoalmente)... uma dessas Pessoas é o José da Xã!

O José é um Ser Humano Extraordinário, humilde, genuíno, dono de um coração Gigante e Generoso e detentor de uma mente fervilhante de criatividade, características que me cativaram e o converteram num Amigo que Muito prezo e admiro (e que já tive o Enorme privilégio de conhecer pessoalmente).

O José sabe que Muito aprecio a sua veia criativa e a forma Maravilhosa como constrói as personagens que dão vida aos seus escritos, recheados de enredos, interessantes e empolgantes, que nos prendem da primeira à última palavra. Fiquei, por isso, Muito Feliz quando ele decidiu reunir muitos dos textos publicados no seu blogue e transformá-los num belíssimo livro impresso. Já conhecia todos os textos porque os havia lido aquando da publicação mas é Muito Bom tê-los reunidos e materializados neste elegante volume, enriquecido com o traço delicado da nossa Querida e talentosa Olga que, de forma magistral, dá cor à escrita

 

ljx.png

 

Muito Obrigada, Querido José, por me agraciares com o Teu livro e, sobretudo, com a Tua Amizade!

 

06
Dez22

Um Natal Mágico: do virtual para o real...


Era uma vez uma Fada, de seu nome Isabel, de cabelo prateado e sorriso rasgado.

A Fada Isabel, apaixonada pelo Natal, no início de cada Dezembro, desafiava os sapinhos encantados (menos fadados) a escrever contos de Natal...

Ora, como a inspiração não cai do Céu (ou talvez caia... quem sabe?!...), nem sempre era fácil dar resposta a este seu desígnio...

Mas... havia um Sapinho Encantado, de seu nome José, com um coração Gigante repleto de Amor e uma mente brilhante a fervilhar de criatividade, que estava sempre pronto a responder a qualquer desafio... (e, como se não bastassse... Ele próprio adorava desafiar os demais...)

Um belo ano teve a brilhante ideia de reunir, em livro, os contos dos vários sapinhos. Mas... para abrilhantar a colectânea faltava um toque de arte, cor e magia... eis que surge a Fada Olga com o seu traço delicado, harmonioso e mágico que, de imediato, se prontificou a dar Vida a uma Bela ilustração que fizesse jus a tanta palavra generosamente reunida...

A Magia aconteceu e o livro nasceu!

 

Contos Natal_I.jpeg

 

Perante tamanho sucesso, a Fada Isabel, inchada de orgulho e com o bichinho do Natal sempre presente, insistiu no desafio e os sapinhos obedientes colaborantes voltaram a escrever contos de Natal...

O Sapinho Encantado José esfregou as mãos de contente e a Fada Olga, antes que alguém lhe pedisse, voltou a fazer magia e deu Luz à imagem do segundo livro de palavras desenhadas a várias mãos.

 

Contos Natal_II.jpeg

 

Foi então que, a Fada Isabel, a Fada Olga e o Sapinho Encantado José decidiram tirar os sapinhos escritores do anonimato e convidá-los a juntar-se num encontro presencial para dar rosto às palavras partilhadas no Reino virtual...

E a Magia aconteceu no Mundo real... a empatia foi espontânea e imediata, houve muitos Abraços e beijinhos partilhados, estreitaram-se laços de Amizade, ficou a promessa de novas aventuras conjuntas... e fez-se Natal...

Texto elaborado no âmbito do desafio da Isabel. 

 

21
Dez21

O Melhor Presente...


AN_2021.JPG

Natal_2021

 

Z. sempre fora uma sobrevivente... desde tenra idade que aprendeu a conviver com os tropeções da Vida... o que a tornou resiliente e determinada!

O Universo decidiu presenteá-la com muitos limões e ela, apaixonada por gastronomia, aproveitou o Melhor de cada um e aprendeu a fazer uma deliciosa limonada...

Sempre foi apaixonada pelo "Seu"  MAR (que a viu nascer), de que se sente parte e sem o qual não se imagina Feliz... 

Nunca teve uma Vida fácil mas, ainda assim, acreditava na Magia do Natal... Sempre gostou de dar presentes (mais do que receber)... mas o que a fascinava na época natalícia não eram os presentes mas sim a forma como via as Pessoas... sentia que havia um brilho Especial no olhar de cada um, o que lhe renovava a Esperança na Humanidade... pelo menos naquela altura do ano as Pessoas tinham a delicadeza de se cumprimentar e desejar coisas agradáveis umas às outras (algo que para ela era essencial e praticado diariamente)...   

Numa determinada altura de grande turbulência na Sua Vida "zangou-se" com o Natal e deixou de o querer celebrar... a Magia tinha desaparecido!...

Arrumou todas as decorações de Natal (que adorava), com a intenção de nunca mais lhes voltar a "dar Vida"...

Muitos anos volvidos, numa altura em que, por força das circunstâncias, teve de voltar a mexer no saco outrora arrumado, o primeiro pensamento foi colocar tudo no lixo sem sequer abrir o saco para confirmar o seu conteúdo... sentia-se profundamente triste... tinha acabado de receber a notícia de que o Seu Melhor Amigo havia sido diagnosticado com cancro - o Seu Mundo voltou a ruir! A possibilidade de perder uma das Pessoas mais importantes da Sua Vida deixava-a simplesmente devastada...

De repente... e sem saber muito bem porquê... decidiu que, este ano, voltaria a "dar Vida" ao Natal!... Abriu o saco, retirou todas as decorações e enfeitou a árvore...

Talvez precise de um Milagre... talvez este seja o tempo certo para ressuscitar a Magia do Natal outrora perdida...

Apesar do Seu percurso sinuoso, Z. sente-se Muito Grata à Vida e Muito privilegiada... tem os Melhores Amigos do Mundo e sabe que o Melhor presente é estar presente nos corações daqueles que AMA...

 

Texto escrito no âmbito do Desafio da Isabel

 

06
Mai20

Imagens... desafio de A a Z


Há quem diga que valem mil palavras… para mim, valem a eternidade!

Por vezes também gosto de adorná-las com algumas letras mas sem nunca adulterar a sua essência, deixando-as falar por si, contagiando quem as contempla…

São retalhos da Vida emoldurados na lembrança, momentos preservados no tempo e esculpidos na memória, à mercê de serem revisitados ao sabor da vontade…

 

Amenizam saudades…

s_m.JPG

 

Revelam fragilidades...

19_02_19_parece papel.JPG

 

Geram sorrisos...

DSC02582.JPG

 

Despertam emoções...

Minha praia.JPG

 

Afloram sentimentos…

rosa.JPG

 

Estimulam a imaginação e despertam a criatividade…

nuvens.JPG

 

Transportam-nos para lugares distantes, muitas vezes inacessíveis…

Veneza 2010 669.jpg

 

Dão Vida aos Sonhos…

Cabanas de Tavira.JPG

 

Contam histórias…

BUDAPESTE_as curvas do tempo.jpg

 

Podem ser coloridas…

DSC05420.JPG

 

A preto e branco…

AMST_PB.JPG

 

Doces…

Bolo Limão_.jpg

 

Salgadas…

arq_M2020.JPG

 

Perfumadas...

luz.JPG

 

Pérolas sagradas...

gotinhas....JPG

 

 

Fui desafiada pela Nala, à qual agradeço desde já, e passo o desafio à Alice!

Proponho que escrevas um texto utilizando a letra "J" e respeitando a alinea c). 

 

AS REGRAS


1. a história só poderá ter, no máximo, até 200 palavras.


2. o blog que desafia terá de escolher uma das três seguintes restrições:
             

a. qual o lipograma (texto que se constrói prescindindo de alguma letra do abecedário) para tornar a escrita mais criativa. exemplos? não pode ser utilizada a letra "L". isto pode ser aplicado no texto todo, numa só frase, ou num parágrafo, consoante o grau de dificuldade que procurarmos. da mesma forma, omitir vogais é mais difícil do que omitir consoantes. 


         b. escolher uma palavra específica que se queira ver incluída no texto, qualquer que seja o tema escolhido posteriomente pelo blog desafiado. o objetivo é que, apesar disto, a história não perca o nexo. também aqui, quanto mais incomum for a utilização da palavra, mais difícil será. exemplo? "esferovite". 


           c. o texto não poderá incluir a palavra relativa ao tema. exemplo? se o blog que ficar responsável pela letra "c" quiser escolher o tema corona, mas se o blog que o desafiou tiver escolhido esta terceira restrição, então ao longo do texto não pode ser usada essa mesma palavra. 


Quem escrever sobre um tema de letra "A" fica responsável por dar seguimento e desafiar outro blog diferente, deixando claro qual a restrição que quer. o blog que for então desafiado a escrever sobre um tema que comece pela letra seguinte (neste caso, "B") terá liberdade para escolher a palavra que servirá de base ao tema, tendo em atenção a restrição que foi sugerida pelo blog anterior. daqui seguir-se-á para as seguintes letras até terminarmos o desafio na letra "Z".)

 

05
Mai20

Desafio do conto


Diz-se que: "quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto", neste caso serão exactamente duas centenas de palavras (e alguns pontos e vírgulas)!

Este desafio de escrita foi lançado pela Ana , a que  se seguiram a Amor Líquido , a bii yue  e o José da Xã, que o remeteu para mim.

Eu escrevi os parágrafos a negrito...

 

Era uma vez uma jovem mulher, de seu nome Clariana, que pastoreava gansos. Ela era o primeiro ser vivo que os gansos reconheciam, desde tenro berço, e eram lhe totalmente fiéis. Aprendera com o avô todos os segredos desta mestria.

Clariana era a mais velha de três irmãos, todos eles filhos de Izabel e João Bernardo. Uma família de origens humildes que ocupava os seus dias na tranquilidade do campo, entre a lavoura do trigo, da batata, e a agropecuária. Izabel ocupava-se de todos os assuntos relacionados com a atividade económica do que produziam, contando com a ajuda de Clariana no terreno, junto dos animais, e Juca, a forma carinhosa como o pai era tratado, debruçava-se sobre a contabilidade da família. Os gémeos Tiago e Guilherme eram ainda pequenos, pelo que o seu maior contributo era a alegria constante que ofereciam àquela herdade. Construída em 1950, tinha sido herdada pela filha do avô Eurico.

A vida era pacata, a rotina de vida campestre pouco variava até um dia, que Clariana estava a alimentar os seus gansos e vê um vulto a esconder-se por entre as árvores. Com o coração a bater de medo, mas com a sua faceta corajosa a vir ao de cima, começa a caminhar devagar e numa tentativa de fazer barulho. O vento fazia com que as folhas batessem umas nas outras, os gansos grasnavam baixinho. O vulto parecia estático e Clariana tentava movimentar-se silenciosamente, sentia o suor frio a escorrer pela sua pele, o seu corpo tremia com o medo e adrenalina. Estava bastante perto do vulto quando os gansos começam a grasnar alto e entram em luta uns com os outros, com o susto ela manda um grito, olha na direção dos gansos e quando volta o seu olhar para as árvores não podia acreditar no que via.

Uma velha muito velha, baixa, de faces lavradas pelos anos e quiçá pelas demasiadas intempéries, olhava com curiosidade para a pastora. Nas mãos, magras e engelhadas, balançava um cajado preto da sujidade e assaz puído do uso.

Trajava uma roupa suja, aqui e ali deveras esfarrapada. O cabelo cinza encontrava-se escondido por debaixo de um lenço, também ele viúvo de cor e lavagens. No entanto os olhos pequenos e escuros permaneciam muito atentos ao que se passava em seu redor.

Entre o susto e o espanto Clariana encheu o peito de ar e enfrentou a anciã:

- Quem é vossemecê?

A idosa pareceu querer sorrir, mas a única coisa que conseguiu mostrar foi uma boca desdentada. Aproximou-se e passou os dedos sujos pelo cabelo bonito da jovem. Depois pela face. Esta desviou-se para trás alguns passos.

Curioso é que os gansos, sempre tão barulhentos, haviam-se silenciado por completo.

- Diga lá quem é vossemecê? – insistiu em tom peremptório, sem denunciar qualquer receio.

Novo sorriso da idosa que mais parecia um esgar… Por fim endireitou-se, abriu os braços e aproximou-se novamente da miúda, como se a quisesse envolver nos seus trapos rotos e nojentos.

Disse então numa voz rouca e cavernosa:

- Como assim, quem sou eu?!... que raio de pergunta é essa Clariana?!...

- Vossemecê não se faça de desentendida e diga-me quem é, que eu já começo a perder a paciência!!! – disse, franzindo o sobrolho, em sinal de desagrado.

- Eu sou tu!... bem-vinda ao futuro! – disse a velha, abrindo os braços na sua direcção e soltando uma estridente gargalhada!

Clariana empalideceu, as pernas tremeram-lhe e caiu desamparada no chão.

Os gansos, agitados, começaram a grasnar de forma intempestiva, gerando um ruído ensurdecedor que atraiu a atenção de quem passava.

Clariana sentiu uma mão macia a afagar-lhe o rosto, abriu os olhos lentamente e foi surpreendia pela imagem de um belo jovem ajoelhado a seu lado, que lhe perguntava:  - a menina está a ouvir-me?!...

Assustada, e sem perceber o que havia ocorrido, tentou levantar-se rapidamente mas a sua tentativa foi infrutífera… a cabeça pesava-lhe e parecia que tudo girava à sua volta…

O rapaz disse-lhe, com voz doce: - fique calma e não tente levantar-se… a menina caiu e perdeu os sentidos… vamos levá-la ao hospital para fazer alguns exames e garantir que está tudo bem. Eu acompanho-a na ambulância!

(continua…)

 

Nota:

Cabe-me, agora, escolher alguém para dar seguimento à história. Peço, portanto, à Minha Querida Luísa que aceite o desafio.

Relembro que a história deverá ter, no máximo, 200 palavras, e não te esqueças de usar a tag desafio do conto, para ser mais simples encontrarmo-nos. IMPORTANTE: copia o texto TODO, para o teu postal.

 

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