As gaivotas...
E... a cada instante... tudo muda...
Olho a Ria, maré cheia... parece que se pode caminhar sobre as águas (qual espelho que reflecte o firmamento)... as gaivotas deixam-se conduzir... "hoje, são patinhos" (como alguém disse...)!
Ria de Alvor
No instante seguinte, a brisa ondula toda a superfície... e as gaivotas... continuam a deixar-se levar...
Parecem serenas... indiferentes às alterações que a brisa vai provocando na superfície da água... parecem felizes a navegar ao sabor da corrente...
Às vezes, é bom ser gaivota, assim, à deriva, a deixar-se ir, simplesmente, ao sabor da corrente dos dias incertos, que se diluem na sua espuma...