A Liberdade de... Hetero Doméstico!
Liberdade
Desde tenra idade, me falaram que a liberdade apenas é entregue com termo de responsabilidade!
A construção de uma opinião não requer licença, permissão e nem tão-pouco avaliação, desde que seja, ora formulada ora interpretada, por um empreiteiro de educação. Era ensinada nos intervalos da escola. Comemorada nas horas de saída e respeitada no toque para entrada. Lecionada com paixão, por quem lutou por ela e perdeu alguém que nunca a chegou a conhecer. Perder nunca foi importante, mediante a possibilidade de participar. Competir, mesmo que em inferioridade, é uma condição de quem já só pode vencer…
A liberdade é o doce ruído de um folhear de um livro de História! A memória presente. Independente. Adulta como o choro de uma criança…
O medo ainda a persegue. Entregue pelas palavras de quem inveja. Almeja acabar com a luta. Não pela paz. Pela apatia. Pela peleja da espada que corta o bolo pela cereja! A sombra tangente que nos arrefece do sol, acaba por se tornar a ténue luz de um mundo de trevas…
A azáfama dos dias e o frenesim das noites. O brilho do metal. Das luzes dos carros e dos prédios. Tédios sensaborões. Um milhão de opções e escolhemos quase sempre aquela que nunca fazemos. Cedemos. Procrastinamos. Pedimos desculpa diariamente às alegrias, a uma mente ausente de anomias…
Ser livre não é poder correr e conseguir parar no abismo! É caminhar, olhar para os lados e nunca ter de olhar por cima dos ombros…
Texto da autoria de: HD