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Liberdade aos 42

Liberdade aos 42

26
Jul24

Liberdade...


"E tudo guardámos

Na caixa do tempo feliz

Onde as recordações permanecem

Como marés enfunadas por pétalas de corações

Como coloridas gargalhadas de linho

Como se ali só houvesse água pura em cada rosto

E as mãos fossem extensões de nós

E nós fôssemos extensões de planícies em êxtase

Encantados com a alma de quem se dá

E a Fada Madrinha

Fosse a gaivota que plana

E se entrega sem nada pedir."

Folhas de luar

 

DSC08633 (2).JPG

Sagres

 

25
Jan24

Desafio dos 50... (republicação)


A pedido da Isabel, republico este texto, originalmente publicado a 31 de Julho de 2019!

 

Já sabem o quanto gosto de fotografar (Natureza) e partilhar algumas das minhas fotos...

Ultimamente (desde meados de Junho) é, a observar esta paisagem (e rodeada de livros), que escrevo a maior parte dos textos que publico, aqui, no blog...

 

Ria Alvor_.JPGRia de Alvor

 

É, mesmo, o Melhor de dois Mundos, os livros que AMO e que, sempre, me acompanharam ao longo da Vida, e a Ria de Alvor que, aprendi a AMAR, quando me mudei para o Barlavento, em 2012...

Serve, esta nota introdutória, como ponte, para escrever sobre emoções, evolução, aprendizagem... "maturidade"...

Encontrando-me à beirinha dos 43... mas, ainda, a alguma distância dos 50... quando a imsilva, autora do blog pessoas e coisas da vida me desafiou a escrever sobre o tema... hesitei... porque não me revejo em datas, em "marcos" ditados pelos números da idade...

Sempre associei "maturidade" a experiência de Vida e, nunca, a anos acumulados... recuso-me a aceitar que a Minha Vida seja "definida" por um (qualquer) número... já me senti mais velha (e muito mais nova) do que a idade, que os números insistiam em atribuir-me, dependendo da fase da Vida em que me encontrava, determinada pelas experiências que ia vivenciando.

A verdade é que, não gosto de celebrar o aniversário e, não é por me sentir mais velha ou sentir que estou em "contagem decrescente", é pelo, simples, facto de celebrar a Vida todos os dias... e não sentir, por isso, o dia do meu aniversário como uma data Especial, a merecer destaque...

Gosto de celebrar a simplicidade do quotidiano... os gestos singelos e banais, os sorrisos, os abraços, os pormenores (que passam despercebidos, ao comum dos mortais), a beleza que se dissipa e se renova a cada instante, a água que se agita ao sabor do vento, o suave aroma da brisa marítima, a Luz do Sol que ilumina e aquece... a subtileza dos instantes efémeros..

Não tenho, por isso, expectativas sobre o que serão os meus 50... vivo um dia de cada vez, grata por cada instante que me é concedido...

A Vida (não creio que, a idade) ensinou-me a ser menos impulsiva (menos reactiva), mais tolerante, a escolher as batalhas que quero travar, a alhear-me do que nada me acrescenta (e que, apenas, me desorienta e consome), a viver no presente, a reconhecer o meu tempo como o meu activo mais precioso e a usá-lo com critério e sabedoria, a dedicar-me a quem AMO e ao que AMO... a Viver de forma intensa e apaixonada, sem me preocupar com juízos alheios... a Ser Livre nas (minhas) escolhas e a respeitar Liberdades (e escolhas) alheias... a Saborear a Vida com a certeza de que, cada momento, é único, efémero e irrepetível...

E... basicamente, é isto que espero para o resto da Minha Vida... acrescentar Vida aos anos, muito mais do que, acrescentar anos à Vida...

  

13
Dez19

A Liberdade de... imsilva


Liberdade

 

O que pode ser a Liberdade?

É o ter opinião e opiniões

É a dança e o movimento

São os ponteiros do relógio

E poder fazer e desfazer

É o direito de gostar e desgostar

São as palavras “sim” e “não”

São as folhas ao vento

E as asas das borboletas

São gritos a pleno pulmão

São portas abertas

São desejos desejáveis

É crescimento são

És tu, sou eu e é ele

Somos todos e ninguém

Somos o que quisermos ser

 

Texto da autoria de: imsilva

 

31
Jul19

Desafio dos 50...


Já sabem o quanto gosto de fotografar (Natureza) e partilhar algumas das minhas fotos...

Ultimamente (desde meados de Junho) é, a observar esta paisagem (e rodeada de livros), que escrevo a maior parte dos textos que publico, aqui, no blog...

 

Ria Alvor_.JPGRia de Alvor

 

É, mesmo, o Melhor de dois Mundos, os livros que AMO e que, sempre, me acompanharam ao longo da Vida, e a Ria de Alvor que, aprendi a AMAR, quando me mudei para o Barlavento, em 2012...

Serve, esta nota introdutória, como ponte, para escrever sobre emoções, evolução, aprendizagem... "maturidade"...

Encontrando-me à beirinha dos 43... mas, ainda, a alguma distância dos 50... quando a imsilva, autora do blog pessoas e coisas da vida me desafiou a escrever sobre o tema... hesitei... porque não me revejo em datas, em "marcos" ditados pelos números da idade...

Sempre associei "maturidade" a experiência de Vida e, nunca, a anos acumulados... recuso-me a aceitar que a Minha Vida seja "definida" por um (qualquer) número... já me senti mais velha (e muito mais nova) do que a idade, que os números insistiam em atribuir-me, dependendo da fase da Vida em que me encontrava, determinada pelas experiências que ia vivenciando.

A verdade é que, não gosto de celebrar o aniversário e, não é por me sentir mais velha ou sentir que estou em "contagem decrescente", é pelo, simples, facto de celebrar a Vida todos os dias... e não sentir, por isso, o dia do meu aniversário como uma data Especial, a merecer destaque...

Gosto de celebrar a simplicidade do quotidiano... os gestos singelos e banais, os sorrisos, os abraços, os pormenores (que passam despercebidos, ao comum dos mortais), a beleza que se dissipa e se renova a cada instante, a água que se agita ao sabor do vento, o suave aroma da brisa marítima, a Luz do Sol que ilumina e aquece... a subtileza dos instantes efémeros..

Não tenho, por isso, expectativas sobre o que serão os meus 50... vivo um dia de cada vez, grata por cada instante que me é concedido...

A Vida (não creio que, a idade) ensinou-me a ser menos impulsiva (menos reactiva), mais tolerante, a escolher as batalhas que quero travar, a alhear-me do que nada me acrescenta (e que, apenas, me desorienta e consome), a viver no presente, a reconhecer o meu tempo como o meu activo mais precioso e a usá-lo com critério e sabedoria, a dedicar-me a quem AMO e ao que AMO... a Viver de forma intensa e apaixonada, sem me preocupar com juízos alheios... a Ser Livre nas (minhas) escolhas e a respeitar Liberdades (e escolhas) alheias... a Saborear a Vida com a certeza de que, cada momento, é único, efémero e irrepetível...

E... basicamente, é isto que espero para o resto da Minha Vida... acrescentar Vida aos anos, muito mais do que, acrescentar anos à Vida...

  

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