Melhorar a qualidade de Vida...
"Para melhorar a qualidade de vida, melhore a qualidade de seus pensamentos."
Brian Tracy
Keukenhof_Holanda
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"Para melhorar a qualidade de vida, melhore a qualidade de seus pensamentos."
Brian Tracy
Keukenhof_Holanda
A qualidade de vida é um conceito multidimensional, subjectivo e difícil de definir. No contexto da oncologia, a qualidade de vida tem sido descrita como a percepção individual de bem-estar, numa perspectiva global, onde se incluem as dimensões: física, psicológica, social e espiritual (Ferrel e Dow, 1997).
Sabemos, hoje, que:
» O cancro pode ter um impacto importante na saúde emocional, física e psíquica das pessoas e, os que sobrevivem a esta doença, correm o risco de ter uma qualidade de vida pior, durante vários anos, após o diagnóstico;
» É muito importante para os doentes, e para os seus cuidadores, falar sobre o cancro e manter as redes de apoio social;
» É fundamental capacitar os doentes com cancro e as suas famílias/cuidadores para ter um maior grau de controlo sobre as decisões que influenciam a sua saúde e bem-estar e para conservar a dignidade, em todas as fases do processo de doença.
Entender a magnitude do impacto emocional, mental e físico do cancro e saber enfrentá-lo, maximizará a qualidade de vida dos doentes, familiares e cuidadores.
Para que tal aconteça é necessário:
» Reduzir o estigma associado ao cancro e dissipar todos os mitos prejudiciais e as ideias erróneas sobre a doença;
» Melhorar o acesso a métodos de diagnóstico precisos, aos tratamentos multidisciplinares de qualidade, à reabilitação, aos serviços de cuidados paliativos e a medicamentos e tecnologias essenciais;
» Garantir o acesso universal aos serviços de tratamento da dor e controlo do sofrimento físico e psicológico;
» Capacitar as pessoas para maximizar a sua qualidade de vida;
» Fomentar o desenvolvimento de “movimentos”/ associações de cariz comunitário e serviços de saúde que promovam a qualidade de vida;
» Exigir aos nossos governantes a implementação de Cuidados Paliativos em rede.
A verdade é que… promover a qualidade de vida dos doentes, familiares e cuidadores é um dever de cada um de nós, enquanto cidadãos... e… está ao nosso alcance!
Bom dia Pessoas Lindas e Maravilhosas!
Sabiam que, gastamos mais de um terço da nosssa vida a dormir?!...
Mas infelizmente, muitas vezes, não o fazemos com a qualidade desejável...
O sono permite recarregar baterias. É essencial ao desenvolvimento cerebral e garante algumas funções metabólicas. A falta de sono, quando recorrente, pode ter consequências gravosas na vida quotidiana e originar patologias de gravidade variável (doenças cardiovasculares e gastro-intestinais, infecções virais, dores de cabeça, dificuldades de aprendizagem, diminuição do estado de vigília, depressão, aumento de peso, diabetes, hipertensão).
Existem algumas estratégias (fáceis de implementar) que podem melhorar, substancialmente, a qualidade do sono, tais como:
1. Dormir a sesta
10 minutos, após o de almoço, são suficientes para recuperar fisicamente. Devem ser evitadas sestas prolongadas (superiores a 30 minutos) porque perturbam os ritmos circadianos.
2. Evitar bebidas estimulantes no final do dia
Deve evitar-se a ingestão de bebidas estimulantes (café, chá, coca-cola, álcool ou bebidas com vitamina C). Optar por tisanas de plantas (verbena, camomila, passiflora, valeriana).
3. Evitar praticar actividade física demasiado tarde
A actividade física contribui para o equilíbrio do organismo (20 minutos de caminhada, em passo acelerado, são suficientes). Deverá ser realizada no período da manhã (é uma actividade estimulante, que não ajuda a relaxar).
4. Evitar comer demasiado à noite
A ingestão energética inadequada é uma das principais causas de perturbação do sono. Não comer, à noite, causa uma carência de energia que provoca o despertar nocturno. Já um consumo excessivo, torna a digestão difícil e retarda o adormecer. É aconselhável ingerir uma refeição ligeira (pelo menos, 2 horas antes de se deitar), privilegiando os alimentos ricos em triptofano, (um aminoácido essencial, percursor da serotonina (neurotransmissor) que, por sua vez, se converte em melatonina (hormona)).
Alimentos ricos em triptofano: ovos, leite e derivados, carne, peixe, arroz integral, leguminosas (lentilhas, grão de bico, feijão), banana, frutos secos (amêndoas, nozes, avelãs), sementes (girassol, abóbora, chia), aveia, mel, chocolate negro.
5. Fazer actividades para relaxar à noite
Leitura, música (evitar ver televisão na cama).
Um banho quente antes de se deitar pode ajudar a relaxar e a induzir o sono (não muito quente, para não ter o efeito inverso).
Deve-se evitar trabalhar no computador ou jogar jogos vídeo antes de adormecer.
6. O quarto é para dormir
Deve-se evitar (a todo o custo) transformar o quarto numa sala de televisão ou num escritório.
7. Conhecer e respeitar o seu ritmo do sono
Deverá estar atento ao seu corpo e às suas necessidades (respeitar os horários).
8. Manter uma temperatura adequada no quarto
Mantenha uma temperatura de 18 a 20 graus. Abra a janela e areje o quarto todos os dias.
9. Evitar o barulho e a luz
Para ter um sono de qualidade, é importante estar num ambiente calmo e com pouca luz.
10. Se não conseguir adormecer...
Não fique na cama!
Levante-se, vá para outra divisão, comece uma actividade relaxante (ler, ouvir música, ver televisão…) até voltar a ter vontade de adormecer.
11. Ao acordar...
Demore algum tempo a acordar: estique-se, boceje, saia da cama devagar e faça algo que lhe dê prazer (tomar banho, tomar o pequeno almoço…).
Dia Feliz, repleto de Boas energias!
O burnout é um processo dinâmico e desenvolve-se por acumulação de estímulos.
Pode aparecer mais tarde ou mais cedo, dependendo das expectativas que cada pessoa tenha face à sua realização pessoal com o trabalho.
Ocorre, geralmente, depois de se verificar que o processo "idílico" inicial, de realização e aporte pessoal, não corresponde aos resultados de reconhecimento esperados.
É descrito como um tipo específico de stress laboral a que se encontram, particularmente, susceptíveis os profissionais de saúde, no seu desejo em adaptar-se e responder eficazmente a um excesso nas exigências e pressões laborais.
Resulta da tensão, da exigência e do esforço excessivos, componentes que afectam negativamente o rendimento e a qualidade do desempenho profissional.
Trata-se de um quadro clínico, cujo curso evolutivo apresenta um desenvolvimento contínuo e flutuante no tempo, em que se podem descrever três fases [1ª fase: stress psicossocial, em que se produz um desequilíbrio entre as exigências e os recursos; 2ª fase: situação de tensão psico-fisiológica; 3ª fase: alterações de comportamento].
As consequências são múltiplas e variadas e não afectam, apenas, o trabalhador que sofre, mas também a organização onde este desenvolve a sua actividade.
Agora, mais do que nunca, vivemos tempos difíceis, em que o grau de exigência e o avolumar de tarefas é cada vez maior, coexistindo com a degradação das condições de trabalho e de vida, por força do aumento da carga laboral e diminuição da retribuição financeira, com graves implicações na vida pessoal do trabalhador e da sua família.
Nas actuais circunstâncias é muito difícil encontrar motivação, por mais que se goste do trabalho que se faz, para manter o nível de excelência no desempenho da actividade profissional e aumentar a produtividade, que nos é exigida diariamente.
Por isso, é de suma importância o desenvolvimento de estratégias de prevenção do burnout, quer por parte do trabalhador, quer da entidade empregadora.
Partilho um vídeo da revista VISÃO que, esta semana, decidiu trazer à capa este tema tão importante (e preocupante), que afecta cada vez mais pessoas...
Dia Feliz!
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