Sobre a convivência... vale a pena pensar nisto!
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O Genial e saudoso Carlos Paião... tão actual...
Quando vou à horta e, por lá, permaneço em silêncio a observar as plantas, reparo que nada mudou...
O Sol continua a brilhar, o vento continua a soprar e a fazer viajar as nuvens ao sabor da sua vontade...
Os pássaros continuam a banquetear-se com as nossas nêsperas, enquanto entoam cantorias animadas...
Os insectos continuam a deliciar-se com as flores das couves, da laranjeira e do pessegueiro...
Esta constatação faz-me reflectir...
Eles continuam, impávidos e serenos, a viver as suas vidinhas, indiferentes ao flagelo que assola a Humanidade...
A Natureza segue o seu curso...
Os Humanos, quando ultrapassarem esta crise, voltarão (impávidos e serenos) às suas vidinhas habituais, aos níveis assustadores de poluição/destruição, indiferentes ao que os rodeia... visando o lucro fácil e rápido, custe o que custar... até ao próximo "susto"...
Começo por me dirigir a todos aqueles que, por via de alguns comportamentos irreflectidos e negligentes (muitas vezes, guiados pela inconsciência e pela desinformação ou por manifesta irresponsabilidade), condicionam a nossa saúde e segurança:
Isto não é um simulacro e, muito menos, uma brincadeira... estamos perante o maior desafio de Saúde Pública que alguma vez enfrentámos... um desafio que pode ser superado se TODOS nos consciencializarmos de que o nosso comportamento (individual) importa, que faz mesmo (toda) a diferença...
Por favor, não queiram ser lembrados como aqueles que, por ignorância ou arrogância, contribuiram para a morte de alguém... reflictam e ajam de forma responsável, mudem comportamentos... MUITO OBRIGADA!!!
A todos os outros, cidadãos responsáveis e cumpridores, que felizmente são a esmagadora maioria:
Mais do que criticar os comportamentos irresponsáveis dos outros, é tempo de educar...
e não há melhor forma de educar do que dar o exemplo...
sejamos, então, cidadãos exemplares, sem excepção!...
cidadãos responsáveis, dotados de bom senso, solidários e cumpridores escrupulosos das orientações das Autoridades de Saúde... agentes de Saúde Pública!
MUITO OBRIGADA!!!
Mais informações aqui.
"A responsabilidade de todos é o único caminho para a sobrevivência humana."
Dalai Lama
No campo
Seja responsável, evite comportamentos de risco!
Não arrisque a sua saúde (e a de terceiros) com actos irreflectidos...
Faça a sua parte... cumpra as orientações da DGS e torne-se um agente de Saúde Pública!
Trave esta cadeia de transmissão!!! Seja o elo mais forte!!!
Mais informações aqui.
No Mundo...
⭐ 12% das doenças, em todo o mundo, são do foro mental, valor que sobe para os 23% nos países desenvolvidos.
⭐ As perturbações por depressão são a terceira causa de carga global de doença (primeira nos países desenvolvidos), estimando-se que passem a ser a primeira causa, a nível mundial, em 2030.
⭐Cinco das dez principais causas de incapacidade e de dependência psicossocial são doenças neuropsiquiátricas: depressão (11,8%), problemas ligados ao álcool (3,3%), esquizofrenia (2,8%), perturbação bipolar (2,4%) e demência (1,6%).
⭐ 165 milhões de pessoas, na Europa, são afectadas por uma doença ou perturbação mental, anualmente.
⭐ Apenas um quarto dos doentes com perturbações mentais recebe tratamento e só 10% têm tratamento considerado adequado.
⭐ As doenças e as perturbações mentais tornaram-se, nos últimos anos, na principal causa de incapacidade e numa das principais causas de morbilidade nas sociedades.
Imagem: aqui
Em Portugal...
⭐ Mais de um quinto dos portugueses sofre de uma perturbação psiquiátrica (22,9%).
⭐ Portugal é o segundo país, da Europa, no que se refere à prevalência de doenças psiquiátricas, sendo apenas ultrapassado pela Irlanda do Norte (23,1%).
⭐ Entre as perturbações psiquiátricas, as perturbações de ansiedade são as que apresentam uma prevalência mais elevada (16,5%), seguidas pelas perturbações do humor, com uma prevalência de 7,9%.
⭐ As perturbações de controlo dos impulsos e as perturbações pelo abuso de substâncias registam taxas de prevalência inferiores, 3,5% e 1,6%, respetivamente.
⭐ Cerca de 4% da população adulta apresenta uma perturbação mental grave, 11,6% uma perturbação de gravidade moderada e 7,3% uma perturbação de gravidade ligeira.
⭐ As perturbações mentais e do comportamento representam 11,8% da carga global das doenças em Portugal, mais do que as doenças oncológicas (10,4%) e apenas ultrapassadas pelas doenças cérebro-cardiovasculares (13,7%).
Imagem: aqui
»As leis humanas são como as teias de aranha: os pequenos insectos ficam presos nelas, ao passo que os grandes rompem-nas sem custo.»
"Triste verdade esta, que nos faz meditar na pobre justiça humana, tão fraca e tão discriminatória, que chega mesmo a praticar injustiças.
Mas, se cada um de nós se esforçar por ser justo, nas mínimas coisas que tiver de fazer, nos juízos que tiver de emitir, por certo que irá mudando esse mau conceito da justiça dos homens e, um dia, o mundo será melhor."
(J.S.Nobre)
Na ria de Alvor...
Não sou, nunca fui (nem almejo vir a ser) uma pessoa politicamente correcta...
Não sou hipócrita... mas procuro ser cordial e educada!
Sou fiel aos meus princípios e tenho as minhas convicções (que defendo com unhas e dentes)...
Tive o enorme privilégio de nascer na era da Liberdade e, sempre, fui incentivada a ser livremente responsável...
Aprendi, desde cedo, que a Liberdade de Expressão tem consequências (como, aliás, tudo na vida...), algo que, sempre, aceitei como natural e inevitável... já diz o ditado: “quem diz o que quer, ouve o que não quer”...
Agora, o que não aceito é a ofensa gratuita... o apontar o dedo... só porque sim... porque apetece... sem assumir a responsabilidade e consequências do acto, escudando-se no facto de que: “ainda vivemos num país livre, onde cada um pode dizer o que quer”...
Pois é... (só que, não)!
A tão aclamada Liberdade de Expressão carece de enquadramento... ou seja, a minha liberdade de expressão não se sobrepõe à expressão de qualquer outra liberdade alheia... implica respeito, responsabilidade e tolerância!
O que muitos praticam, ao abrigo da tão propalada Liberdade de Expressão, traduz apenas, e tão somente, a sua enorme falta de respeito e de educação...
Ao longo de muitos séculos, o papel da mulher esteve confinado à sua função de mãe, esposa e dona de casa, sendo-lhe vedado o acesso ao trabalho, remunerado, fora do núcleo familiar; tarefa desempenhada exclusivamente pelo homem.
Com o incremento da Revolução Industrial, na segunda metade do século XIX, muitas mulheres começaram a exercer uma actividade laboral, embora auferindo uma remuneração (muito) inferior à do homem.
A consagração “oficial” do dia 8 de Março como “Dia Internacional da Mulher” ocorreu em 1975, por iniciativa da Organização das Nações Unidas.
Esta data surge associada a uma luta histórica, levada a cabo no ano de 1857, por centenas de mulheres, operárias têxteis de uma fábrica, em Nova Iorque, que decidiram realizar uma greve inédita para exigirem melhores condições laborais, nomeadamente, a redução do horário de trabalho para 10 horas diárias (a carga horária diária era de 16 horas) e a equiparação de salários com os homens que desempenhavam as mesmas tarefas (as mulheres recebiam cerca de um terço do valor que era pago aos homens).
Segundo “reza a história”, estas mulheres terão sido fechadas no interior da fábrica onde, entretanto, deflagrou um incêndio, com consequências trágicas, culminando na morte de 130.
Actualmente, apesar de, a lei vigente, na maioria dos países, consagrar igualdade de direitos entre homens e mulheres, a “prática quotidiana” vem demonstrar que, ainda, persistem muitos preconceitos no que concerne ao estatuto e papel da mulher na sociedade.
Fruto de uma mentalidade ancestral, ao homem “ficava mal” assumir os trabalhos domésticos, o que se reflectia na duplicação de trabalho para a mulher que exercia uma profissão fora de casa.
Foi necessário (des)esperar longos anos, até às últimas décadas do século XX, para que o homem começasse, aos poucos, a colaborar nas tarefas caseiras.
Mas, se no âmbito familiar se vem constatando (com agrado) uma salutar mudança, na sociedade em geral, a condição da mulher está ainda, em muitas situações, “refém” de velhas mentalidades que, embora de forma não declarada, cerceiam a sua plena igualdade.
Os últimos dados, divulgados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), revelam que, em Portugal, as mulheres ganham, em média, menos 22,1% que os homens.
Outro dos aspectos realçados no relatório da OIT é o facto de, Portugal ser um dos países onde mais trabalhadoras têm a seu cargo dependentes, sejam eles crianças, idosos ou pessoas com incapacidade, constituindo uma barreira ao seu desenvolvimento profissional.
Actualmente, as mulheres estão integradas nos mais diversos sectores de actividade profissional, mesmo naqueles que, até há bem pouco tempo, se destinavam exclusivamente aos homens, nomeadamente, a intervenção em operações militares de alto risco.
Nos últimos anos, a festa comemorativa do Dia Da Mulher é aproveitada por muitas delas, de todas as idades, para sair de casa e festejar com as amigas, em restaurantes, bares e discotecas, o dia que lhes é dedicado, enquanto os homens ficam em casa a desempenhar as tarefas que, “tradicionalmente”, lhe são “impostas” (a elas): arrumar a casa, cozinhar, cuidar dos filhos...
Caro leitor não se esqueça, especialmente neste dia, de demonstrar todo o seu apreço e respeito pelas “mulheres (que fazem parte) da sua vida” (mãe, esposa, filha, irmã, amigas, colegas de trabalho, etc.)… mas não se fique por aqui…
Celebre este dia, “diariamente”, abolindo preconceitos, colaborando mais (com elas) nas tarefas diárias e olhando-as de igual para igual em todas as circunstâncias, quer no interior do seu lar, quer no seu local de trabalho.
Quando todos assim procedermos, deixará de haver necessidade de ter um dia dedicado à mulher.
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